quarta-feira, novembro 30, 2005

 

CPI não sai dos vereadores e sim do juiz

Ontem (29/11) foi votado a abertura de CPI sobre a compra dos laptops e tripés pela Câmara Municipal de Maringá, a CPI foi rejeitada por sete votos, contra cinco a favor e três que não votaram, porém um liminar da Justiça determinou a criação e instalação da CPI.

Mas será o fim, agora o Ministério Público esta investigando a contratação de familiares dos vereadores para trabalharem como cargo de confiança na Câmara Municipal, para isso o Ministério pediu uma relação com o nome dos funcionários, cargos e situação de cada um. Além disso, a história sobre a instalação da CPI gerou intriga entre os vereadores, com direito a comentários na imprensa.

A história de instalação de CPI pode se repetir com a história dos empregos para familiares de vereadores. Os vereadores com a votação mostraram seu interesse pelo caso, cada um pode ser a partir de agora analisado sobre sua atuação.

Neste caso vale também da população exercer seu direito de cidadão e exigir explicação para os vereadores sobre os fatos, se a população não exige eles também não explicam e imprensa nessa situação fica no meio do muro.

terça-feira, novembro 29, 2005

 

Apesar de toda miséria que assola a Índia, este país ainda consegue encantar e surpreender quem vai visitá-lo. Conheça um pouco mais sobre esse lugar místico no Turismo & Cia

segunda-feira, novembro 28, 2005

 

Dasquem?

Agora não basta mais vender o corpo, tem que vender um estilo, uma marca. Já existe o estilo paty, o estilo boy, estilo funkeira, de rapper, de reggae e porque não de prostituta? Pois é, essa é a idéia de um grupo de prostitutas cariocas que querem criar uma grife. Segundo o site Isto É Online, serão confeccionadas e comercializadas roupas de festa, figurinos básicos e os “modelitos de batalha”, que incluem saias, vestidos e blusas ideais para seguir a profissão.

Se não bastasse essa polêmica, o nome da grife é ainda inspirado na Daslu – que tem esse nome, devido ao fato das duas donas se chamarem Lúcia. O nome da grife das “profissionais-personal-do-sexo-stylist” é Daspu e nem preciso dizer o porque do “pu”, preciso? Bom, partindo do princípio que “você é o que você veste” (frase que discordo, mas que muitos seguem fielmente), do que iremos chamar as meninas que se vestirem da marca Daspu? Já imaginou, sua filha de 12 anos vestindo uma calça jeans apertada até não poder mais com a marca Daslu escrito com lantejoulas no bolso de trás? Nem preciso comentar...

Mas Gabriela Leite, prostituta fora da ativa que dirige a ONG Davida, diz que o dinheiro será revertido para financiar projetos da ONG, como a prevenção à Aids e a outras doenças que, na minha opinião, poderiam ser evitadas com o mesmo dinheiro que será investido para cura-las. O problema é que se prefere vender uma ilusão a comprar uma luta que não dá dinheiro nem fama, mas uma vida realmente melhor.


*Foto do blog de Luiz Henrique

 

Natal: data especial, roupa especial!


O Natal está chegando e com ele várias preocupações aparecem como montar a árvore, comprar presentes e escolher uma roupa para a ceia. Se vestir bem, é pensar nos detalhes que vai usar, é ousar, pensar no acabamento e no caimento da roupa, escolher acessórios corretos, mas, é acima de tudo usar a roupa adequada ao local e tipo de festa. Veja as dicas na Coluna In Vogue com Fernanda Sordi, e não cometa gafes neste Natal.

domingo, novembro 27, 2005

 

Colocando lenha na fogueira

Mesmo aparentando ser inocente e despretensioso, os textos humorísticos são, na verdade, temíveis bruxas maquiavélicas. Todos costumam – em demasia, até – atirar pedras – com razão – na mídia informativa, pelo seu caráter manipulador. Mas, alguém aí já parou para analisar o quão tendencioso é o humor?

Com a intenção de gerar o riso fácil, toda a construção humorística e textual desses artigos revela paráfrases dos discursos preconceituosos da sociedade, de modo a reafirmá-los. Difícil – ou até impossível - é encontrar qualquer texto desse âmbito que tente quebrar o estigma da luta de classes ou amenizar as relações de preconceito e subestimação que vivenciamos no dia-a-dia.

Nas piadas, as loiras são sempre burras, os homossexuais sempre afeminados e promíscuos, os negros sempre tratados de modo inferior, e a população de classe baixa sempre ignorante e alienada. Aí surge o questionamento: De que vale esse humor sádico e tendencioso? Sua principal função é, de fato, fazer as pessoas rirem? Não seria possível remanejar o humor de modo que não reafirmasse e incentivasse os conflitos sociais?

Como é que é? Os humoristas não querem isto? Por quê?

Exemplificação simples e direta: A coluna “Garotas que dizem Ni”, publicada semanalmente na Revista Época, é um prato cheio no quesito “maldade social”, assim como outras colunas e programas da mídia eletrônica que, a princípio, só visam às gargalhadas dos leitores / espectadores. O que se faz é a utilização de esteriótipos convencionados - e nem por isso verdadeiros em sua totalidade – para reafirmar estigmas sociais. Eis um exemplo, retirado da coluna das minas que dizem Ni, publicado no dia 12 de setembro desse ano:

"Troféu Chatos São Os Outros

Para os vizinhos de Glória Pires, que protestaram contra a realização de uma exposição na casa da atriz. Pena que a vizinhança é chique. Se fosse no subúrbio, os comentários seriam: ‘Mas a Maria de Fátima não bastava maltratar a mãe, agora me vem bagunçar nosso bairro?’ ou ‘A Raquel não presta mesmo, né? Se fosse a Ruthinha...’".


Agora, pergunto a todos vocês: Se os humoristas estão figurando como bruxos, quem é o herói de toda essa ladainha – se é que existe?

sábado, novembro 26, 2005

 

Fé na pista


No último dia 14 de novembro foi o lançamento oficial do novo álbum de Madonna, “Confessions On A Dance Floor”. Para os fãs, a expectativa foi grande, uma vez que a promessa da cantora era de um novo trabalho inteiramente reformulado, até no que diz respeito ao estilo. Ela queria – e conseguiu, apenas em parte – compor um álbum que fosse totalmente dançante e bom o suficiente.

Clique aqui para ler todo o texto.

sexta-feira, novembro 25, 2005

 

Pesadelo tem cura!

Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre, o sonho é uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Recentemente, descobriu-se que até os bebês no útero têm sono REM (movimentos rápidos do olhos) e sonham, não se sabe com o quê. Em diversas tradições culturais e na Bíblia Sagrada, o sonho aparece revestido de poderes premonitórios.

Já o pesadelo, é um sonho penoso com sensação de opressão toráxica e dispnéia, terminando por um despertar sobressaltado ou agitado e com ansiedade. É uma perturbação qualitativa do sono (parasónia), na maior parte das vezes de origem psicoafectiva, embora não seja de excluir a sua etiologia comicial.

Segundo matéria publicada no site da UOL, as pessoas que sofrem de pesadelos rotineiros têm agora a possibilidade de submeter-se a um tratamento psicoterapêutico para chegar a uma solução feliz para esse mal, que muitas vezes acaba deteriorando a qualidade de vida de muitos.

A afirmação foi feita pelos autores de um estudo realizado no Instituto de Pesquisa da Consciência e do Sonho do Hospital Geral de Viena, devido ao Ano Freudiano em 2006, no qual se relembra o 150º aniversário de nascimento do "pai da psicanálise".

Através da nova técnica, o sonhador, devidamente treinado e com o apoio de um psicólogo, recobra consciência de sua liberdade de intervir no sonho e chega até mesmo a controlar seu pesadelo, alterando-o à sua vontade.

*Foto retirada do site Europafilmes

quinta-feira, novembro 24, 2005

 

Mancha no Brasileirão


Depois de alguns anos retomando o prestígio o Campeonato Brasileiro se envolve novamente escândalos, e suja a imagem di futebol brasileiro.



Confira essa análise no Em Jogo

quarta-feira, novembro 23, 2005

 

Mídia e parcialidade, tudo a ver


Uma das utopias do jornalismo é de fazer um jornalismo imparcial, que ouça os dois lados de um fato, que investigue o todo para entender e passar as duas versões da melhora forma possível para os leitores, é claro que isso só fica nas academias, que pregam isso anualmente para seus acadêmicos, pois no mercado a coisa é bem diferente.

Você já começa sendo parcial na hora de escolher o que irá cobrir, prefere cobrir esporte do que economia, na hora de fazer as reportagens é parcial na hora de escolher suas fontes para compor a matéria, na hora de editar a história se repete pois você só coloca o que mais importa para você e seu único interesse, a matéria, no tanto que você só coloca as falas e dados que podem colocar sua matéria em destaque na editoria ou se tiver muito boa pode virar chamada de 1ª página ou manchete principal, a partir daí seu editor será parcial, pois escolherá a melhor matéria e irá retirar o que não estiver de seu agrado, e logo depois o dono do veículo, caso a matéria atinja algum de seus anunciantes ou amigos, a matéria terá um único destino, o lixo.

Quem pratica a imparcialidade no mundo capitalista de hoje só ganha uma coisa, as contas, isso mesmo o jornalista que sem experiência procura colocar em prática tudo o que lhe foi passado na academia para o dia-a-dia é mandado embora por muitas vezes ter publicado algo que prejudicou um grande anunciante do jornal, neste caso de parcialidade até o setor comercial do veículo entra para atrapalhar, já que é passado que setores comerciais e editoriais são separados e sem influências um sobre o outro.

Mas fica a pergunta o que há de bom na imparcialidade, bem ela garante a credibilidade do veículo ao apurar um caso, assim o veículo sendo lido como formador de opinião, tem uma camada maior de leitores, com isso o anunciante tem sua marca divulgado para uma gama maior de pessoas, gerando credibilidade e lucro para jornalista, veículo e anunciante.

Porém nem todos sabem disso e para quem acompanhar todos os veículos podem ver quem é ou não imparcial com os casos.


* Foto de Andre Kerterz retirada do site Templea>

terça-feira, novembro 22, 2005

 

O mundo em que vivemos e o desespero capitalista

“Respiração acelerada, o nó da gravata algema o pescoço, faz-se o dono, o suor frio que escorre pelas rugas que cortam a testa, expressão de uma preocupação intermitente. As mãos já não param quietas, esfregam-se, comprimem-se e acabam em forma de prece.

Os papéis sobre a mesa como um carteado, onde se lê a sorte no jogo da vida, e a carta é vermelha; escarlate como o sangue que corre em suas veias, cada vez mais rápido, em ritmo do mercado. E o nó que o algema é aquele que o estrangula, e o culpado tem nome, tem cor e tem cheiro. Tem admiradores que são escravos, e escravos que eram apenas necessitados.

Fazendo a todos entrarem na selva em sua busca, na nova lei dos homens onde nem os animais são tão desumanos. Matam... Suas crenças, valores e sentimentos, para obter, esse que não precisamos, mas se faz o mais necessário para a sobrevivência. Dinheiro.

Nos enforcamos em nosso próprio sistema, tornamo-nos escravos de nossa criação, que toma agora a face de criador e nos molda de forma a traçar sua perpetuação.”

Essa pode ser a história de muitos brasileiros, a minha, a sua. Quem nunca sentiu na pele o grande mal do século 20, a angústia? E para exemplificar o pequeno esboço que vinha propor acima, pus-me a procura alguma matéria que falasse sobre esse mal, e qual não foi o meu espanto ao ver o exemplo ali posto no próprio campo de busca da Folha Online...



Transcrição da imagem:


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Está explicado, hoje em dia até angústia se compra pela Internet...


*Imagem extraída da Folha Online


segunda-feira, novembro 21, 2005

 

O luxo que vem do Ceará


As grandes grifes de luxo do mundo estão recorrendo a facções e tecelagens brasileiras para produzirem seus produtos e revendes a preços altos no mundo inteiro.

Veja na In Vogue

domingo, novembro 20, 2005

 

"Be cool, man!"


John Travolta
Uma Thurman
Danny DeVito
Harvey Keitel
Vince Vaughn
Cedric The Entertainer
Andre 3000

Precisa dizer mais alguma coisa?

Confira na coluna Laboratório do Cinema.

 

E a Ruanda? Como anda?

Antes de ler o texto a seguir, clique aqui e observe a fotografia que aparece.

A fotografia que você viu é considerada uma das melhores já realizadas pelo fotojornalismo. Assinada por James Nachtwey, a imagem foi realizada para a revista Time, e ilustra em cicatrizes um conflito social armado: a guerra civil que assolou a Ruanda, país localizado a sudeste do continente africano, no início da década de 90. Esse conflito dizimou mais de 1 milhão de pessoas em apenas cinco anos.

Ruanda é um país “independente” há 44 anos, e durante todo esse período a população local assistiu à morte de inúmeras pessoas, em decorrência das mazelas sociais comuns aos países pobres e também das epidemias que até hoje surgem por lá. As guerras civis que aconteceram colocaram em um embate o ódio e a hostilidade existentes entre dois grupos ruandeses: os Tutsis – de origem nobre – e os Hutus – em sua maioria, comerciantes.

A luta, que chegou a seu cume em 1994, foi pelo poder e pelo governo. Tutsis e Hutus são como partidos políticos que disputam uma eleição, mas a base de armas e muito sangue. Muitas pessoas precisaram se refugiar do país para que não fossem pegas, presas, torturadas e mortas pelos grupos das duas facções. Foi justamente em 1994 que Nachtway fotografou o homem da fotografia, com o rosto coberto de cicatrizes em decorrências dos conflitos e das torturas que sofreu. O rapaz era Hutu e foi mutilado por um outro Hutu, que estava desconfiado de sua lealdade à facção. O agressor pensou que ele era um simpatizante dos Tutsis.

A guerra civil pode até ter encontrado um momento de paz na atual Ruanda, mas existem muitos outros países mundo afora que vivem situações semelhantes. E, nesse ponto, a que se questionar: Onde está a Organização das Nações Unidas (ONU) quando algo clama uma providência urgente? De que adianta os líderes, os conselheiros e a própria existência da ONU se não há uma intervenção que cesse um genocídio desse quilate? E mais: Onde está a mídia que não noticia, que não apresenta, que não cobra tais atitudes da ONU e de organizações semelhantes e afins? Por que para a mídia países como a Ruanda não existem?

sábado, novembro 19, 2005

 

Quem liga para a classe média?


O Brasil, país enorme e de tantas riquezas infelizmente sofre do maior mal do capitalismo, a descomunal disparidade que há na distribuição de renda, geradora de tantos miseráveis e tão poucos milionários. Porém perdida nesse imenso vácuo que separa ambas as classes, está a desprotegida e frágil classe média brasileira. Sim parece brincadeira, mas temos uma! Que na sua maioria ainda é uma pseudoclasse média.

São trabalhadores honestos, famílias onde o casal trabalha e forma um renda mensal de 3 a 5 mil reais por mês, mas mantém uma vida apertada, no cheque especial para manter Internet de banda larga para os filhos, mais de um carro, escola ou faculdade particulares, viagens nas férias, móveis novos, disparates no shopping, tudo em parcelas à perder de vista, mas que geram algumas rugas e pontes de safena.

E pra que tudo isso, manter um padrão de vida que não está na verdade a sua altura? Realmente não é proposital, e provavelmente nem é perceptível aos próprios olhos dessa classe. Esse é o padrão vendido nas propagandas publicitárias, nas novelas. Numa sociedade onde o capital é a força motriz, os valores se invertem e então implicitamente nos tornamos o que consumimos, não só no sentido físico do que compramos, mas também nas imagens e valores que diariamente recebemos. O sentimento de falta, de impotência de sempre precisar de algo é um desses valores que adquirimos, desenvolvemos e que terminamos por descontar num passeio pelo shopping center.

Há salvação para essa classe média que luta sufocada entre os impostos e a tentativa de proporcionar uma melhor qualidade de vida para si mesma? Num país como o Brasil é importantíssimo se discutir a desigualdade presente na distribuição de renda, e logicamente a miséria por ela implantada. Mas deve-se atentar também para essa pequena parcela da população, a classe média, que não está nem tão ao céu como a elite brasileira, e nem tão ao inferno como a maior parte da população. Pois, num país que busca um desenvolvimento real e uma melhora na qualidade de vida de seus habitantes deve se preocupar no incentivo de uma classe média, assegurando-lhe formas de se desenvolver e se manter de maneira digna, para que essa classe média possa se estender a maior parcela da população.

Talvez aí esteja a vacina contra esse mal do capitalismo, que o próprio Marx procurava dentro do comunismo; uma maior igualdade, tanto de oportunidades e possibilidades, quanto na qualidade de vida. Utopia? Então visite Suíça, e sua social democracia.

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Para quem se interessar em saber mais sobre essa Social Democracia Suiça, visite:

Wikipédia - Suiça
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*Foto bestreadguide

sexta-feira, novembro 18, 2005

 

Aborto legal?!

A comissão tripartite do aborto, instalada pelo governo para revisar a legislação, decidiu votar a minuta de um projeto que, se aprovado pelo Legislativo, legaliza a prática.

Segundo matéria publicada na revista Época, o aborto é, hoje, a quarta causa de mortalidade materna. Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde, em junho, mostra que somente 11% da população defende que o aborto deixe de ser crime, porém a maioria é favorável aos casos de aborto legal (estupro e risco de morte para a mãe), assim como à ampliação para fetos sem cérebro, incompatibilidade com a vida e outros problemas graves.

Segundo Neusa Melo, coordenadora da Rede Feminista de Saúde, um dos maiores destaques nas conferências é a forma como a Saúde Pública deve lidar com os problemas provocados pelos aborto inseguros. Além dos problemas já conhecidos que um aborto mal feito pode trazer, as mulheres enfrentam também diversos transtornos mentais, diz ela.

Na luta de classes se compreende uma motivação generosa de defesa dos fracos contra os fortes, enquanto que no caso do aborto se dá precisamente o inverso: concede-se um poder arbitrário e absoluto aos mais fortes contra os mais fracos e inocentes, totalmente incapazes de se defenderem. Apesar de ser contra o método, em casos específicos, como os já legalizados no Brasil, sou a favor do aborto; uma vez que o nascimento da criança será prejudicial a ela mesma ou a mãe.

* Foto

 

Crônica...

Leia esta semana no Papéis Avulsos a divertida crônica "Recepção". Será que você já foi recepcionado assim?
Descubra já!

quinta-feira, novembro 17, 2005

 

Desmatamento da Amazônia preocupa cientistas


O primeiro mapa, feito por imagens de satélite, do tamanho do estrago causado pela atividade madeireira na Amazônia acaba de ser publicado por um grupo do Departamento de Ecologia Global do Instituo Carnegie de Washington, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e está sendo contestado pela comunidade científica brasileira. Se os cientistas estiverem certos, o dano provocado pelo homem à floresta é o dobro do que se contabilizava até agora.

A análise foi feita, também, pelo americano Greg Asner, da Universidade Stanford (EUA), que desenvolveu um sistema computacional que refina imagens do satélite Landsat, principal fonte de informação sobre desmatamento, facilitando a coleta de dados claros sobre a destruição feita em nosso meio ambiente.

Um dos fatores que contribuíram com o desmatamento foi o fato de o Brasil intensificar a atividade pecuária para atender os europeus. Preocupados com a doença da “vaca louca” e a “febre aftosa”, fazendo com que os produtores avançassem sobre a floresta com seus pastos. O “Estadão” divulgou que pelo menos 25 mil km² foram desmatados no ano passado, conforme levantamento feito com o uso de satélites, e que a extração de madeira contribuiu somente indiretamente para o desmatamento.

* Foto retirada do site da Radiobras.

 

Final de semana agitado


Veja, que "apenas" o melhor do futebol lhe espera nesse final de semana...
no Em Jogo

quarta-feira, novembro 16, 2005

 

Cooperativas de trabalhos: problemas e soluções

No cenário social atual o termo cooperativismo vem aparecendo regularmente, com isso houve um crescimento no número de cooperativas de trabalho, principalmente as de mão-de-obra, acarretando também problemas nas relações de trabalho perante os tribunais trabalhistas.

Segundo dados da OBC - Organização das Cooperativas do Brasil, havia, em 1999, mais de mil cooperativas de trabalho no país, abrigando cerca de 240 mil cooperados. A definição para cooperativas de trabalho, são aquelas que reúnem um grupo de associados, a fim de prestarem serviços a um terceiro, eliminando a figura do patrão, com o objetivo de angariar mais vantagens aos seus associados.

A cooperativa de mão-de-obra é uma espécie dentro das cooperativas de trabalho, que se caracterizam como gênero, as pessoas se unem em uma cooperativa em quem possam prestar um serviço em comum, como médicos e taxistas, pois se prestassem esse serviço por conta própria, poderiam não conseguir.

Para constituir uma cooperativa é necessário 20 pessoas e a realização de uma assembléia para a formação do estatuto da cooperativa, neste documento deve conter os interesses e necessidades da cooperativa e as regras de seu funcionamento, além disso, deve-se registrar a cooperativa na Junta Comercial, OCEPAR (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) e os documentos de alvará de localização, expedido pela Prefeitura Municipal, do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) fornecido pela Receita Federal e, de acordo com o ramo, o registro na Receita Estadual.

Nos últimos tempos foram criadas diversas cooperativas de trabalhos nos ramos de serviços médicos, reciclagem, taxistas e transporte alternativo, já as de prestação de serviço tem sido criadas, mas porém com muitos problemas, as mesmas não vem cumprindo os princípios do cooperativismo como a adesão voluntária e controle democrático entre os sócios, assim sendo cada cooperado tem direito a um voto, além dos casos de pessoalidade e subordinação entre cooperado e tomador de serviço, e também a prestação de serviço dentro da atividade-meio do tomador, obedecendo todos os princípios do cooperativismo os resultados são ótimo.

terça-feira, novembro 15, 2005

 

Descubra...

Você consegue ver algo meio estranho neste outdoor?
Descubra o que há de errado na editoria Ponto de Vista

 

A irresistível Angra


Angra dos Reis fica na Baía da Ilha Grande no estado do Rio de
Janeiro. Este lugar maravilhoso está a sua espera neste verão com uma
grande variedade e opções de atividades. A beleza natural de Angra já
é atrativo suficiente, mas ela ainda oferece passeios culturais,
esportes radicais e muita diversão. Confira os atrativos deste lindo
lugar na coluna Turismo & Cia. com Fernanda Sordi.

 

Então é Natal

Não importa que seja 15 de novembro e que falte mais de um mês para o Natal chegar, já é Natal. Não para mim, que acredito que Natal não é ocasião para bons velhinhos gorduchos, neves de algodão e dinheiro, muito dinheiro jogado fora; acredito que o nascimento de Jesus seja muito mais do que isso, mas não irei discutir este mérito, não hoje pelo menos.

Só queria entender como as pessoas podem ser iludidas tão facilmente pelo “espírito mercantil-natalino” e gastar sem pensar em nada à sua volta. Que espírito natalino é esse que de dá presentes a quem não se ama. Ou vai me dizer que você nunca deu um presente de Natal para aquele seu parente chato? Todos fazem isso pelo simples compromisso perante a sociedade (seja ela sua família ou Estado).

Somos facilmente condicionados a presentear, como forma de demonstração de amor, nossos amigos, namorado e família mesmo que, muitas vezes, não possamos. Quantas pessoas entram em dívidas por causa dos presentes e da ceia de Natal. Minha mãe mesmo, pelo tamanho da família, já entrou no vermelho por causa disso, “se não fica chato, né?”. Chato é ficar com dívida logo no começo do ano.

Sairia muito mais interessante (e barato) se não tivéssemos essa quase obrigação de encher o vazio de baixo da árvore de Natal com objetos comprados, se pudéssemos, por exemplo, trocar coisas feitas por nós mesmos como cartões, bolos ou o que cada um sabe fazer. Com certeza significa muito mais (sentimentalmente falando) receber um cartão desenhado por seu filho de 8 anos do que uma blusa dada por ele, que você sabe que não foi ele quem comprou e, talvez, nem escolheu.

Mas estamos ocupados demais para pensarmos em mudar algo. Não quero ser taxada de utópica ou nostálgica, gosto apenas de imaginar que as coisas poderiam ser melhores, mas infelizmente este texto (e minha vida) estão e ficarão apenas no futuro do pretérito.

E o presente? Esse só no Natal.


Foto de Sarah Ribeiro

segunda-feira, novembro 14, 2005

 

Óculos de sol: escolha o seu!


Com o início da estação mais quente e esperada do ano, aumenta o
número pela procura de óculos de sol. Muitas pessoas buscam encontrar
um óculos ideal que se encaixe perfeitamente no rosto. Mas o óculos de
sol tem uma importante função que vai além da beleza, a função de
proteger. saiba mais sobre este acessório na coluna In Vogue com
Fernanda Sordi.

domingo, novembro 13, 2005

 

Brincadeiras modernas

O abismo social cresce cada vez mais. Antigamente as crianças não eram totalmente atingidas com as diferenças econômicas, na hora da brincadeira toda criança, rica ou pobre, era igual, talvez com a diferença de brinquedos melhores, mas eram os mesmos. Meninas brincavam de boneca, as que podiam, tinham Barbie, as que não podiam tinham alguma boneca semelhante. Os meninos tinham carrinho, uns de fricção outros de plástico mesmo, mas a diversão era a mesma.

Hoje, parei para pensar sobre isso e percebi a diferença de brincadeiras da classe média-alta e a baixa, principalmente entre os meninos. Se antes podia-se travar uma guerrinha com armas de plástico ou espada à la He-Man, hoje já não é mais assim para todos. Agora surge uma nova onda, a onda das cartas. Sim, isso mesmo. Não se assuste se você sair por aí e ver dois meninos tacando cartas no chão e gritando, eles não estão malucos e nem jogando truco, acredite.

Os desenhos japoneses, como “Yu-Gi-Oh” agora estão em alta e trazem este novo modo de brincar que, particularmente, não conheço muito bem. Sei que cada carta tem um bichinho que tem um poder e eles lutam entre si (pelo menos no desenho, na vida real, não sei bem como funciona), posso até arriscar e dizer que é um jokenpo moderno, se eu estiver errada os “Yu-Gi-Ohanos” que me perdoem.

Mas a questão é a seguinte, se anos atrás juntássemos crianças de diversos níveis sociais em um determinado local, elas se divertiriam de qualquer forma, pois as crianças são puras e ainda estão livres do preconceito de classes. No entanto, hoje, este preconceito surge precocemente, pois as brincadeiras não são mais as mesmas, tanto pela questão econômica, quanto cultural. Uma carta como estas, não têm preço tão acessível a todos, além de que um menino que mora na periferia ainda prefere jogar bola com amigos do que cartas. Se hoje colocarmos crianças pobres com crianças ricas, provavelmente, haverá uma separação natural econômica, as brincadeiras não são mais capazes de junta-las.

Se pensarmos que as brincadeiras são um ensaio para a vida social adulta e que desde cedo essa diferença já se mostra nítida entre as crianças, que tipo de sociedade teremos no futuro? Acredito que este abismo social não pare nunca de crescer e as brincadeiras são apenas um reflexo disto. Devemos banir com as diferenças e obrigar todos a brincarem das mesmas coisas? Não, claro que não. O problema não está na brincadeira em si, mas em todo o sistema montado em que nem as crianças mais estão livres.

...

Tá com você.

...


Foto retirada do site Jogo de Aprender

 

Para assistir, rir e refletir


Um filme que nos faz rir e pensar sempre é bem-vindo. E assim é Invasões Bárbaras (2003). Com personagens instigantes, diálogos inteligentes com caráter reflexivo, e, como se não bastasse, uma grande dose de humor e emoção. Para conhecê-lo um pouco melhor, visite o Laboratório Do Cinema.

sábado, novembro 12, 2005

 

Especial: Alunos de moda do Cesumar apresentam desfile

Veja o que aconteceu e o comentário dos 19 desfiles dos formandos de moda 2005 do Cesumar.

Veja na coluna In Vogue

 

A mistura de Futura


O mais novo CD da Nação Zumbi, Futura, traz a surpreendente mistura das guitarras psicodélicas, percussão e Mangue Beat. Mesmo para os inúmeros fãs que ainda sentem a ausência de Chico Science, o novo trabalho mantém a força do movimento, com perspectivas de mudanças e conta, inclusive, com uma música em homenagem a Che Guevara. Saiba mais no Estúdio Musical.

quinta-feira, novembro 10, 2005

 

Nostalgia...


Depois do "fato" ocorrido no domingo só restou aos santistas recorrer ao passado, veja porque o Rei foi tão importante para o futebol..... no
Em Jogo

quarta-feira, novembro 09, 2005

 

Depois de laptops, é a vez dos tripés


Não bastou a confusão da compra de 20 laptops no valor de R$ 11 mil cada, a mais nova aquisição da Câmara Municipal de Maringá foram dois tripés modelo M10K da marca Mattedi, o problema não foi a aquisição e sim, como sempre, o valor de R$ 7.493,00 cada, sendo que o mesmo modelo no mercado custa R$ 2.702,70.

O tripé para filmadora tem altura de 1m73 e suporta 8,5Kg, os tripés foram comprados na mesma época dos laptops, pois ambos estão na mesma nota, o que deixa mais suspeito ainda é o fato de somente uma empresa ter participado da licitação, todo o processo esta sendo investigado pelo Ministério Público.

Se os laptops foram comprados para agilizar o trabalho, para que foram comprados os tripés? Bem além de agüentar a filmadora deve também agüentar tantos comentários e tantas investigações que começaram com a descoberta da aquisição dos laptops.

Nisso tudo o tripé vai trabalhar muito, mas uma coisa, se agora foi comprado um tripé, o que tinha antes disso? Diante dos fatos a Câmara não comenta mais nada com a imprensa, que até ai também tem atitudes suspeitas, pois quem os colocaram lá foi o povo e o dinheiro que esta sendo gasto é do povo, nesta situação os primeiros que deveriam saber e ter o esclarecimentos dos fatos é o povo, e isso só é possível através da imprensa ou boca-a-boca com cada um.

*Imagem do site Delta Vídeo – imagem meramente ilustrativa, não corresponde ao modelo adquirido.

terça-feira, novembro 08, 2005

 

Islândia: Paraíso perdido


Muitas pessoas remetem a Islândia a imagem da cantora Björk e da banda Sigur Rós. Mas a "Terra do Gelo" é mais do que esses ilustres representantes. É um paraíso perdido entre geleiras e vulcões. Visite o Turismo & Cia para conhecer um pouco mais.

 

Os fins justificam os meios?


Caco Barcellos é um jornalista nos padrões da ética. Um exemplo claro a ser seguido no quesito “dever” do profissional, que, em suas palavras, deve “ouvir” as pessoas envolvidas em um acontecimento qualquer. TODAS as pessoas. Talvez seja este o segredo do sucesso e do reconhecimento que Barcellos recebe comumente por seus trabalhos e projetos pessoais – como por exemplo os livros “Revolução das crianças”, “Rota 66” e “Abusado”.

Essa foi minha conclusão após assistir, ontem à noite, a palestra ministrada por ele próprio na universidade onde estudo – Centro Universitário de Maringá (Cesumar). Tudo o que ele disse não foi, necessariamente, coisas que eu – e os outros acadêmicos também – nunca tivéssemos ouvido. É muito comum dentro da universidade ouvirmos o mesmo discurso só que num tom mais teórico. A diferença ali era que a “prática” do exercício do jornalista dava o seu parecer “prático” sobre a ética na profissão. Para sustentar seus argumentos, Barcellos não teve dificuldade alguma em utilizar suas experiências próprias como modo exemplificativo.

Uma das frases de Barcellos que mais surtiram efeito na minha conclusão foi a asserção “eu não partilho com a polícia”. Ou seja – e ao contrário de outro jornalista global, César Tralli – Barcellos não compactua com a polícia para obter informações secretas e presenciar situações que lhe rendam uma boa reportagem. O seu sucesso está calcado no suor próprio em não ouvir somente as fontes oficiosas. Ele, literalmente, gasta sola de sapato e faz questão de ouvir todos os dois lados – se é que em um acontecimento só existem DOIS lados – de um fato em si. Ele busca, ele pesquisa, ele percorre até conseguir compor toda a gama de declarações que uma boa reportagem necessita para ser fiel à ética e à realidade dos acontecimentos.

Pois bem. Uma outra conclusão passível de ser observada é quando realizamos que ele é um dos maiores jornalistas investigativos do Brasil. Será que é preciso, como alguns costumam defender, ser antiético para obter um furo de investigação? Será que a utilização de gravadores e câmeras escondidas é aceitável quando se trata de uma denúncia de grande porte pela imprensa? Será mesmo que a quebra do off nada significa quando se trata de jornalismo investigativo?

Em outras palavras, será mesmo que os fins justificam os meios? Caco Barcellos diz que não.

*Foto retirada do site Prêmio CPFL de Imprensa.

segunda-feira, novembro 07, 2005

 

A expansão do mundo da moda


O mundo da moda não é só roupas, hoje em dia passou a ser muito mais que isso fazendo parte do cotidiano das pessoas de bom gosto e daquelas que também não dão muita importância ao assunto, mas gostam de produtos de qualidade.

Veja na coluna In Vogue

domingo, novembro 06, 2005

 

Você tem medo do lobo mal?


Confira no Laboratório do Cinema "O Coronel e o Lobisomem",o filme brasileiro que está em cartaz nos cinemas.

 

A lamuria da imprensa de qualidade

O jornalismo – e, em especial o jornalismo investigativo – passa por uma crise considerável nas redações brasileiras. Essa realidade que assola a profissão foi sabiamente discutida pelo jornalista Diego Escosteguy, repórter da sucursal brasiliense da Revista Época, no artigo intitulado “Encruzilhada”, pulicado no livro “Jornalismo Investigativo” (Editora Contexto), de autoria do também jornalista Leandro Fortes.

Segundo Escosteguy, a crise financeira nas redações jornalísticas é um dos fatores que mais pesam na visível decadência qualitativa do jornalismo brasileiro. As empresas, incompetentes o suficiente em lidar com a falta de dinheiro, têm caminhado para o abismo, a partir do momento que passaram a demitir jornalistas de primeira linha e investir muito menos em reportagens interessantes, criativas e, acima de tudo, importantes para o bem público. Nessa esfera, o jornalismo investigativo vai para o espaço, é descartado de imediato nas redações, pois se trata de uma atividade que exige mais tempo, mais pessoas, mais recursos (viagens, hospedagens, equipamentos, transportes, etc.) e, é claro, (muito) mais dinheiro. Isto atemoriza os proprietários de empresas jornalísticas. Temor este que tem refletido, inclusive, na credibilidade da profissão, tendendo a cair ainda mais.

Para se ter uma visão mais ampla da queda de qualidade dos veículos, basta analisar, mesmo que superficialmente, o que foi o jornalismo no início da década de 90 e hoje, 15 anos depois. Foi durante o governo Collor (1990-1992) que o espírito investigativo do cânone caso Watergate tomou conta das redações e dos profissionais jornalistas no Brasil. Todos se sentiam inspirados em buscar, investigar e expor à sociedade os desmandos do governo Collor. Foi mediante essa iniciativa e tendência que por aqui pairou que Collor foi deposto. As acusações devidamente comprovadas feitas pelo emergente jornalismo investigativo brasileiro desestabilizaram a tal ponto o governo da época que o então presidente sofreu o impeachment.

Atualmente, aquilo que foi, outrora, um emergente jornalismo investigativo deixou de ter o mesmo caráter e passou a ser substituído por matérias e reportagens comportamentais e praticamente sem utilidade pública nas páginas de todos os jornais e revistas do país.

Lamentável.

sábado, novembro 05, 2005

 

Barraco gringo


Depois de invadir a novela das oito, o funk carioca também está
invandindo território gringo. Quem está ajudando a levar esse estilo
musical para o mundo, é a cingalesa M.I.A. Para saber tudo sobre esse
fenômeno entre no Estúdio Musical.

sexta-feira, novembro 04, 2005

 

Quem ama também trai!

Estava navegando na internet e encontrei uma história muito interessante em outro blog, então resolvi importar aqui:

“Pesquisadores da University College, em Londres, "escanearam" o cérebro de dois estudantes que disseram estar perdidamente apaixonados e descobriram que isso afeta uma área no cérebro. As diferenças apresentadas no cérebro de pessoas apaixonadas se "parecem" com as alterações de quem está cheirando cocaína. O amor usa os mesmos mecanismos neurológicos que são ativados durante o processo de se viciar em uma droga. O amor parece estimular a liberação da vasopressina e da oxitocina, dois hormônios.

Segundo a pesquisadora Helen Fisher, da Rutgers University, existem três fases do amor: o intenso desejo sexual, o amor romântico e o de longa duração. O primeiro provoca um estado similar ao atingido por quem toma ópio: aumento do nível de serotonina, oxitocina, vasopressina e por uma substância química produzida naturalmente pelo corpo humano que se assemelha à heroína. Já o segundo, o do amor romântico, possui características neuroquímicas semelhantes a quem tem doença maníaco-depressiva ou síndrome obsessiva compulsiva (mas pode ser amenizado com um aumento da serotonina). O último estágio é o do amor duradouro, que é mais calmo, seguro e confortável. O negócio é que, como os três tipos de amor são completamente separados, é possível sentir os três por pessoas diferentes. “Você pode estar profundamente ligado à sua mulher, enquanto sente o amor romântico por outra pessoa, e tem desejo sexual pelas duas”, informou Helen Fisher para a revista inglesa.”

Normalmente, o homem é fiel quando está na fase de apaixonamento ou quando atingiu a maturidade, depois de ter tido experiências que o levaram a prescindir de aventuras amorosas, sobretudo quando se dá bem com sua parceira. A maioria, no entanto, não se encaixa nesse grupo. Enquanto a mulher busca um homem e se satisfaz com ele quando tudo corre bem, os homens sentem uma enorme atração pelo mistério que cada mulher representa para eles. O que pode ser justificado por essa citação acima, porém CUIDADO porque a traição é um crime de deslealdade de um cidadão e que fere os sentimentos de outrem.

quarta-feira, novembro 02, 2005

 

Especial - Alanis Morissette


Alanis Morissette está com tudo. Mal lançou a versão acústica de seu primeiro álbum comercial – Jagged Little Pill Acoustic - e já irá lançar no próximo dia 15 de novembro a sua primeira compilação, que se chamará “The Collection”.

Ficou curioso? Então não deixe de ver o especial “Alanis Morissette” no Estúdio Musical!

 

CPI, referendo e aftosa, afinal o que esta acontecendo?

Este ano pode entrar para a história, estamos em uma CPI que se arrasta e nunca dá em nada, até agora só Jefferson foi cassado, e tudo indica que pode dar em pizza o restante do processo, se não for pizza dá um belo presente de natal, isso mesmo, a CPI que deveria ser concluída agora no dia 16 de novembro terá um aditivo de 30 dias no prazo, tudo indica que antes do natal tudo estará concluído, será?

Até lá podemos esperar o que pode acontecer para desviar a nossa atenção, no último dia 23 tivemos o referendo, o que distraiu os brasileiros por um tempo, dando fôlego a CPI, e agora temos a aftosa, pode-se dizer caso muito raro, pois há tempos não se tinha casos da doença no Brasil, porque só agora que ela apareceu novamente, bem isso pode garantir mais um tempo para a CPI, assim a atenção da mídia e do público fica na doença.

E quando a aftosa acabar, o que estará por vir, bem parece que até a novela América pode ajudar, o fim de Sol, o beijo de Júnior, parece conseguir distrair a atenção também, enquanto isso a cassação de José Dirceu é adiada até sexta. O enredo de tudo isso pode virar um ótimo roteiro para novela, atenção Glória Perez, ou quem sabe um filme, assim o Brasil pode levar um Oscar, ai mais uma coisa para distrair a população, a indicação de “2 filhos de Francisco” para o Oscar.

Até o fim de CPI, não importa qual que seja, terá muita conversa para boi dormir, votação, eleição, doença, novela sem graça e filme vendedor de imagem, e alias falando de imagem, que fim levou Duda Mendonça?

Veja nos próximos capítulos.

terça-feira, novembro 01, 2005

 

O que você vai TER quando você crescer?

Mal acabou o dia das crianças e os shoppings e as lojas já estão falando do natal. Todo ano e durante todo o ano é assim. Quando acaba o ano novo, já se fala em carnaval, quando acaba a festa já se fala no próximo feriado, é como se o brasileiro vivesse em busca dos feriados (ou será que é o comércio que vive atrás de datas festivas para aumentar as vendas, seja de produtos ou notícias?). Atualmente trabalha-se no domingo, em feriados e até durante a madrugada (como em algumas lojas 24h). Tudo isso pra que? Pelo dinheiro? Dinheiro pra usar com o quê?

Daí comecei a pensar, qual o objetivo de se viver? Para a maioria das pessoas é trabalhar para ganhar dinheiro para consumir, num círculo vicioso que não acaba nunca. Desde pequenos ouvimos a seguinte pergunta: “O que você vai ser quando crescer?”, como se apenas fossemos “alguém” quando tivéssemos idade de trabalhar e ganhar o próprio dinheiro. Se alguma criança responde à tal pergunta com um “ah, eu quero ser dona-de-casa” ou “quero morar numa fazenda e viver de plantação de subsistência e ser feliz para sempre”, com certeza ouviria que “isso não é futuro!”. O que seria um futuro bom então? O que seria uma vida digna? Ficar em média 12 horas fora de casa para trazer o sustento (contando tempo gasto com transporte), chegar em casa e descansar por no mínimo mais 2 horas vendo televisão e tendo uma consciência totalmente parcial da realidade, dormir mais 8 horas, sobrando para a família e lazer apenas 2 horas do dia? Isso é o ideal?

Passa-se mais tempo no trabalho do que com quem se gosta (exceto quando o chefe é quem se ama he he he). Tudo isso para que na próxima data comemorativa se possa gastar o dinheiro labutado com presentes materiais como forma de compensar a falta física nos lares, nos relacionamentos. Não defendo o sedentarismo, sou contra o pensamento que se instalou na sociedade de que dinheiro não é mais para o sustento, mas para alimentar a ganância de se ter cada vez mais. Depois da perda de consciência do valor-de-uso e valor-de-troca e com a linha de produção do Ford, tem-se a estranha mania de acreditar que o dinheiro é o fator mais importante da vida e que com ele conseguimos comprar tudo. Mas e a felicidade? Quanto custa pra você?


*Foto de Sônia Baiocchi

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