sexta-feira, março 31, 2006

 

Maringá participa de Pró-Mob

Maringá é uma das cidades contempladas pelo Programa de Infra-Estrutura para a Mobilidade Urbana (Pró-Mob) e irá receber do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiamento de R$ 1,225 milhão para ser aplicado em obras de infra-estrutura. Além da Zona 10 – região compreendida entre as avenidas Tuiuti, Pedro Taques, Mauá e parte da linha férrea que percorre a avenida Colombo – o recurso será destinado também a obras na área central de Maringá, como afirma o secretário municipal do Desenvolvimento Urbano, Planejamento e Habitação, Jurandir Guatassara. Como contrapartida, a prefeitura vai aplicar no projeto R$ 155 mil, totalizando investimento de R$ 1,380 milhão.

Segundo Guatassara, no começo do ano que vem as obras já devem estar em andamento e, até lá, o projeto passará por uma série de análises financeiras. “Há um longo processo burocrático. Nós temos o prazo em torno de três meses para entregarmos toda a documentação para a Caixa Econômica, para que a gente possa assinar contrato com o BNDES, receber o recurso e fazer a obra. Tem toda uma logística de análise financeira e análise técnica para poderem emprestar o dinheiro ao município, porque isso é um dinheiro de financiamento, não é dado a fundo perdido”, esclarece o secretário.

Em entrevista concedida mês passado ao jornal “O Diário do Norte do Paraná”, o diretor de Trânsito da Secretaria dos Transportes (Setran) de Maringá, Luis Miura, diz que aproximadamente 70% dos atendimentos hospitalares ligados ao trânsito envolvem motociclistas e ciclistas na cidade. O objetivo do Pró-Mob é reduzir esse número de acidentes, realizando, entre outras obras, a pavimentação do trajeto dos transportes coletivos e a melhoria da circulação de pedestres e ciclistas. Os recursos do programa serão aplicados na recuperação de calçadas e ruas, oferecendo atenção especial a pessoas com deficiência, tanto visual quanto física, segundo informações publicadas no site do Ministério das Cidades, gestor do Pro-Mob.

As cidades participantes do programa puderam escolher uma ou mais modalidades, dentre as cinco apresentadas pelo ministério. Maringá selecionou a “Reurbanização ou Revitalização de Áreas Degradadas”, que exclui obras relacionadas ao transporte coletivo, abrangendo apenas a infra-estrutura da Zona 10 e da região central. “Tudo concentra-se basicamente na área central, onde se tem maior custo-benefício, e a Zona 10 porque é uma área importante para a cidade e que está se deteriorando progressivamente”, explica o secretário.

O especialista em engenharia urbana Antônio Miranda diz que além dessas áreas, muitas outras precisam de obras urgentes, principalmente as avenidas que ligam os bairros distantes do centro, pois nos períodos de pico o número de usuários de bicicleta é muito grande, causando congestionamento. Ele destaca a região próxima ao limite entre Maringá e Sarandi. “O número de bicicletas naquela área é assustador e não tem uma ciclovia para poder dar apoio.” Segundo Guatassara, a criação de uma pista exclusiva para ciclistas no eixo leste-oeste – de Sarandi até o centro de Maringá – também está incluída no projeto, que pretende reservar R$ 500 mil para a implantação de ciclovias e R$ 98 mil para o rebaixamento das guias. A outra parte do dinheiro será distribuída entre a recuperação e implantação de calçadas tradicionais e ecológicas, urbanização de canteiros centrais e espaços públicos, sinalização viária e dispositivos pré-fabricados para acesso a calçadas e canteiros.

Miranda reconhece que “não é barato interferir numa malha urbana” e por não haver quase nenhuma obra em relação à mobilidade social na cidade, os gastos são muito grandes. No entanto, ele diz acreditar que o governo deve continuar tentando alcançar o objetivo de melhorar a circulação social. “O poder público tem de aproveitar esse projeto e pedir mais verba para poder atender as outras áreas da cidade e até, quem sabe, tornar Maringá um exemplo de cidade com mobilidade dez para toda a população.”

*Foto de Sarah Ribeiro

quarta-feira, março 29, 2006

 

Bate forte o tambor...


Lembra daquela música grudenta que fez sucesso anos atrás, a "Tic Tic tac" do Carrapicho?? (a propósito, o nome carrapicho não deve ser à toa, porque aquele bicho quando gruda, nãolarga mais...)
Aquela que tinha o refrão:

Bate forte o tambor, eu quero é tic tic tic tic tac (...)
É nessa dança que meu boi balança e o povo de fora vem para dançar...


Lembrou? Pois, é... apesar de nunca mais termos ouvido falar neles, o Carrapicho está firme e forte lá no Amazonas. O grupo já tem 26 anos de existência e lançou o último CD "Ritmo Quente" e um DVD em 2004. A nova formação tem 15 integrantes entre músicos, bailarinos e parte técnica.


O quê? Tá duvidando, então entra aí no site deles e vê ó... e agora me dá licença que eu vou dançar "tic tic tac", porque eu lembro o passinho até hoje.



Fotos retiradas do site Mizz Brazil e Prefeitura Municipal de Manaus

domingo, março 26, 2006

 

Especialistas reprovam método didático de ensino

Estudiosos em educação afirmam que os currículos de ensino pouco se preocupam com a formação humana dos alunos


Desde o ensino fundamental até o curso de graduação, os currículos escolares e universitários priorizam quase que exclusivamente a formação racional e teórica. De acordo com Rosimara Saraiva Carvalho, pedagoga e mestra em psicologia social e da personalidade, isso relega a segundo plano o desenvolvimento das consciências cidadã, ética e social. Levando em consideração que a formação humana é tão importante quanto a intelectual, alguns estudiosos defendem a prática da pedagogia do amor. A metodologia, segundo especialistas, incentiva o exercício da cidadania e busca reduzir o abismo existente entre alunos e professores, por meio do amor.

O método foi originalmente elaborado na Itália do século XIX, por São Leonardo Murialdo. Ele pregava que somente educando o coração com o sentimento do amor seria possível educar o jovem integralmente. Em Maringá, a ONG Lar Escola é a única instituição que adota o método para atender mais de 200 crianças no contraturno das aulas escolares. Os alunos aprendem atividades, que vão desde o canto até a prática do artesanato. Segundo Thiago Gimenes Simões, diretor pedagógico do Lar Escola, as crianças recebem atenção, carinho, aprendem novos ofícios e não se envolvem com a criminalidade e com o trabalho infantil. “É por meio do amor que vamos conseguir educar os jovens e, conseqüentemente, a sociedade”, afirma Simões.

O pedagogo Vicente Martins, em artigo publicado na Revista Espaço Acadêmico, de setembro de 2001, ressaltou a importância de dois aspectos da pedagogia do amor no aprendizado dos estudantes: “o respeito à liberdade e o apreço à tolerância, que são inspirados nos ideais de solidariedade humana”. Martins, que é defensor da metodologia, afirmou ainda que a pedagogia do amor tem como objetivo “o pleno desenvolvimento do educando, o preparo para o exercício da cidadania ativa e a qualificação para as novas ocupações no mundo do trabalho”. Além disso, prioriza e estimula os conhecimentos éticos em sintonia com os problemas do mundo presente.

Em entrevista publicada no dia 4 de maio do ano passado, no site da Secretaria de Educação da Bahia (http://www.sec.ba.gov.br/entrevistas/entrevista15.htm ), Gabriel Chalita, secretário da Educação de São Paulo, defendeu a posição de que os educadores devem “ensinar valores essenciais para a vida”, e não se ater somente no aspecto cognitivo. Segundo o secretário, que já publicou estudos sobre a pedagogia do amor, a metodologia é “capaz de originar inúmeras virtudes, qualidades e emoções que dignificam a vida e compõem a base de uma existência fundamentada no que há de mais puro e fraternal”.

A pedagoga Rosimara Saraiva Carvalho incentiva o vínculo afetivo entre professores e alunos, mas de modo profissional. A visão de Martins e Chalita, para ela, soa um tanto utópica em termos práticos. A pedagoga explica que existe, primeiramente, uma contradição no processo educacional brasileiro que precisa ser solucionada: prega-se que a escola é uma extensão da casa dos alunos, um segundo lar, mas a relação entre professores e alunos não possui caráter familiar. Ressalta que, mais do que adotar um método, é necessária a reestruturação do ensino, para que os papéis dos educadores, dos estudantes e das famílias sejam redefinidos. “A escola não é um segundo lar e nem é a continuação da nossa casa”, afirma. Rosimara questiona a formação dos profissionais da educação, incentivando que eles precisam repensar a prática docente, saber lidar com os conflitos de sala de aula e ter equilíbrio emocional. “Tem dias que o aluno não consegue ser ouvido em casa e quer ser ouvido em algum lugar. Eu, enquanto professora, tenho de ter um olhar diagnóstico para saber o dia que o aluno não está bem e tentar saber o porquê.”

*Foto retirada do site Taxprof.

sábado, março 25, 2006

 

Luz no fim da conta

O lucro é o objetivo principal de qualquer empresa. Metodologias publicitárias, e ressalvas ao capitalismo à parte, isto é um fato posto. E para tanto o que impera no meio empresarial é a máxima maquiavélica "os fins justificam os meios", como uma razão única e diretriz da ação burguesa no mercado. Explora-se o máximo e se gasta o mínimo.

Porém essa prática parece ter sido posta de lado no Pará. Numa iniciativa nova no país a Celpa (Centrais Elétricas do Pará), companhia responsável pela distribuição elétrica da região resolveu dar geladeiras para os seus clientes mais inadimplentes! É parece, mas não é brincadeira, é a mais pura verdade (confira matéria). E eles ainda não estão loucos.

Na verdade a conta é simples: a maioria dos inadimplentes estão nessa situação por gastarem mais do que podem pagar, e isso acontece não por falta de consciência da população, mas pelos eletrodomésticos em estado precário que consomem muita energia. Para se ter uma idéia, um dos funcionários da empresa diz já ter visto uma geladeira cuja porta era um cobertor! Esse tipo de situação aumenta a conta o que provoca a inadimplência e conseqüentes 'gatos' (ligações elétricas ilegais) na rede, que desperdiçam mais energia ainda.

Diante desse quadro a companhia achou melhor 'presentear' os clientes com eletrodomésticos, principalmente geladeiras, novos de baixo consumo, além de consertar as 'gambiarras' na rede. Porém os consumidores beneficiados têm de assinar um compromisso de não repassar o eletro e nem de fazer mais 'gatos'.

Com esse investimento a empresa pretende diminuir o desperdício, a inadimplência e os conseqüentes prejuízos decorrentes. Uma medida contrária a prática habitual do empresariado, mas que mostra claramente a possibilidade de se aliar lucro e benefício social. Um exemplo a se pensar.

sexta-feira, março 24, 2006

 

Excentricidades de Marisa..

Marisa monte está de volta. E está de volta com tudo!!!
Depois de seis anos do último CD solo “Memórias Crônicas e Declarações de Amor” e quatro anos depois de ter gravado “Tribalistas”, Marisa Monte lança dois CDs juntos, e não se engane achando que é um CD duplo.


É isso aí. São dois CDs sim, mas totalmente diferentes. Um se chama “Universo ao Meu Redor” e mistura samba com mpb e o outro é o “Infinito Particular” que traz músicas num estilo mais mpb-pop. Exatas duas semanas que Marisa lançou suas composições e já está na lista de CDs mais vendidos e suas músicas já encabeçam as mais pedidas das rádios.

Além de aqui no Brasil, os dois CDs estão saindo simultaneamente em Portugal, Espanha, México, Chile, Colômbia e Argentina. Em abril, chegarão a mais 38 países europeus e em agosto nos Estados Unidos, para onde a cantora irá a partir de novembro. A turnê, batizada ''Universo Particular'', estréia dia 28 de abril no Teatro Guaíra, em Curitiba

Marisa resolveu lançar os dois CDds juntos, porque já tinha muito material inédito acumulado e não queria sair de turnê de um CD e deixar o outro de lado, para ser lançado só mais tarde. Além disso, tem também o impacto mercadológico, afinal não é algo muito comum um cantor lançar dois discos no mesmo dia e tratando de assuntos tão diferentes, não é mesmo??

Não que Marisa Monte seja uma artista comum... Só para se ter uma idéia, ela já fez um show de música contemporânea no Museu de Arte Moderna do Rio, em que cantava uma única nota acompanhada por um instrumento que fundia cano de pvc com corneta de chifre de boi. Tirando as experiências fora do mundo da música...

Sócia de um artista plástico, Marisa foi dona de uma confecção de acessórios femininos. Fazia prendedores de cabelo, brincos e anéis com materiais tão baratos quanto fusíveis, botões de casacos de brechó e olhos de bichos de pelúcia. A empresa nunca teve nome mas, vizinha à uma região de travestis no Rio de Janeiro, acabou dando certo. A firma só fechou quando ela começou a cantar a sério. Marisa usa algumas das peças que criou até hoje!


Não é à toa que o CD “Universo ao Meu Redor” tem influências do samba. O pai de Marisa Monte, Carlos Monte, foi um dos diretores da Portela no começo dos anos 70. Hoje, no Portelão, o nome dele está numa placa de bronze na parede junto com a de outros nomes importantes da Portela. Das 14 músicas que compõe o CD, sete são de autoria dos componentes do Tribalistas. Além de Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, Marisa fez parceria com Adriana Calcanhotto, Nando Reis, Marcelo Yuka, Seu Jorge, Leonardo Reis e Rodrigo Campello. Já o CD “Infinito Particular” que traz melodias mais no estilo pop, lembra o que já estamos acostumados a ouvir, sem grandes novidades.

quarta-feira, março 22, 2006

 

Orkut: funciona ou não?

O Orkut é um site para relacionamentos, atualmente pertence ao grupo Google, onde as pessoas preenchem um perfil e adicionam seus amigos de trabalho, estudo, infância ou simples conhecidos, o site é uma forma de manter uma rede de contatos, que hoje em dia é muito importante.

Quem entra no Orkut tem praticamente sua vida exposta, seus gostos são representados pelas comunidades, seus amigos aparecem e todas as conversas como fotos podem ser vistas por qualquer um que esteja cadastrado no site.

Toda essa exposição gera uma discórdia entre pessoas, o que resulta em muitos problemas e amizades desfeitas, na maioria das vezes até o perfil é excluído do site, as comunidades muitas vezes são de temas irrelevantes ou quando relevantes não fazem um debate a altura do tema.

Mas o Orkut tem seu lado bom, além de encontrar seus amigos e aumentar sua rede de contatos, o site pode servir como uma fontes de dados e contatos, para isso tem algumas comunidades que se sobressaem, aqui se pode até comparar o Orkut com a febre dos blogs, que se tornaram um canal de difusão de idéias e notícias.

Vou citar um exemplo, na semana passada saiu uma matéria sobre a saída de Marcelo Sommer de sua grife, pertencente ao grupo AMC Têxtil, e a matéria saiu na Folha de S. Paulo, porém ao entrar na Folha On-line não encontrei a matéria, fui encontrá-la ao acessar as comunidades do estilista no Orkut, lá encontrei a matéria na íntegra e os comentários de seus fãs.

A internet disponibiliza muitas ferramentas importantes para a comunicação, basta ter maturidade para saber utiliza-las da melhor forma, a tecnologia pode dominar o homem, mas este pode controla-la se utiliza-la com racionalidade.

terça-feira, março 21, 2006

 

TERÇA-FREELA



Masters Series de Miami estréia sistema de replay
Natuza de Oliveira*

Depois de inúmeros testes, discussões e especulações a associação de tênis dos EUA vai finalmente implantar o replay eletrônico conhecido como Hawk-eye (olho de falcão) para tirar dúvidas dos jogadores sobre marcações e jogadas duvidosas. O sistema será testado no Masters series de Miami que começa a partir de 22 de março.

A implantação do sistema esta gerando polêmica, já que o tênis é um esporte muito tradicional e conservador, avesso a mudanças. Por enquanto a tecnologia será utilizada apenas em torneios americanos incluindo o US open.

Os jogadores poderão solicitar um “desafio” e o replay da jogadas será exibida no telão do estádio. Cada jogador terá duas chances por set para pedir o replay, se a imagem mostrar que o atleta estava certo em reclamar a marcação será mudada e ele continua com duas chances, mas se ele reclamar de uma marcação que estava certa perdera um desafio.

Se o jogo for para o tie-break cada jogador ganha um novo desafio, mas se o atleta não solicitar os desafios á que tem direito por set eles não valeram para o set seguinte.

O americano Andy Roddick é a favor


Já o suíço Roger Federer é contra


*Fotos retiradas dos sites Andy Roddick e Roger Federer , respectivamente


*Natuza de Oliveira é estudante do primeiro ano de jornalismo




O CONTEÚDO E AS OPINIÕES DO TERÇA-FREELA SÃO DE TOTAL RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES E NÃO REPRESENTAM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO CONEXO. SE VOCÊ TIVER ALGUM TEXTO E QUISER PUBLICÁ-LO AQUI, É SÓ MANDAR UM E-MAIL PARA conexo.conexo@gmail.com COM SEU NOME COMPLETO E SUA FORMAÇÃO/GRADUAÇÃO.

domingo, março 19, 2006

 

O abismo preocupa

Durante o processo de aprendizagem dos estudantes, a maior preocupação dos educadores se restringe aos conteúdos curriculares, de acordo com a pedagoga e mestra em psicologia social e da personalidade Rosimara Saraiva Carvalho. Desde o ensino fundamental até o curso de graduação, os currículos escolares e universitários priorizam quase que exclusivamente a formação racional. O fato relega a segundo plano o desenvolvimento das consciências social, cidadã e ética, de acordo com a pedagoga. Alguns estudiosos defendem a prática do método da pedagogia do amor para reduzir o abismo existente entre alunos e professores e para incentivar a formação humana dos alunos.

Em entrevista ao site do governo estadual do estado da Bahia, o secretário da educação de São Paulo, Gabriel Chalita, defendeu a posição de que a educação deve, mais do que qualquer outra coisa, “ensinar valores essenciais para a vida”, e não se ater somente è educação no aspecto cognitivo. Chalita é um defensor da pedagogia do amor, método que visa à criação de laços afetivos entre alunos e professores, com resultados diretos da formação humana dos estudantes. Segundo o secretário, “o amor é capaz de originar inúmeras virtudes, qualidades e emoções que dignificam a vida e compõem a base de uma existência fundamentada no que há de mais puro e fraternal”.

Rosimara afirma que existe uma contradição evidente no processo educacional brasileiro: prega-se que a escola é uma extensão da casa dos alunos, um segundo lar, mas a relação entre professores e estudantes não possui caráter familiar. Para ela, falta carinho, afeto e atenção por parte dos educadores, o que pode resultar no fracasso escolar dos estudantes. “A maioria das pessoas vê a escola como um local chato, com regras estabelecidas, conteúdos defasados, professores sem didática e sem preparo emocional”. Já na universidade, falta desenvolver o senso ético e cidadão
dos futuros profissionais, de acordo com a pedagoga.

Ela incentiva o vínculo afetivo entre as partes, mas de modo profissional e não ocasional, como parece prever a pedagogia do amor. Ressalta que, mais do que adotar um método, é necessária a reestruturação do ensino, para que os papéis dos educadores, dos estudantes e das famílias sejam redefinidos. “A escola não é um segundo lar e nem é a continuação da nossa casa”, afirma. A pedagoga questiona ainda a formação dos profissionais da educação, incentivando que estes precisam repensar a prática docente, saber lidar com os conflitos de sala de aula e ter equilíbrio emocional. “Tem dias que o aluno não consegue ser ouvido em casa e quer ser ouvido em algum lugar. Eu, enquanto professora, tenho que ter uma olhar diagnóstico pra saber o dia que o aluno não está bem e tentar saber o porquê”.

Já o pedagogo Vicente Martins, em artigo publicado na Revista Espaço Acadêmico em setembro de 2001, ressalta a importância de alguns aspectos da pedagogia do amor no aprendizado dos estudantes. Para o estudioso, o método possui dois princípios de grande importância: “o respeito à liberdade e o apreço à tolerância, que são inspirados nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana”. Martins afirma ainda que a metodologia tem como objetivo “o pleno desenvolvimento do educando, o preparo para o exercício da cidadania ativa e a qualificação para as novas ocupações no mundo do trabalho”. A pedagogia do amor prioriza e estimula os conhecimentos éticos dos estudantes em sintonia com os problemas do mundo presente.

Rosimara enfatiza que a solução dos problemas de relacionamento e aprendizado dentro de sala de aula vai muito além da adoção de uma pedagogia que exalta o amor. Ela revela que, hoje em dia, a própria família da criança chega para os educadores e expressa o desespero de não saber lidar com a educação da criança ou jovem. Nesse ponto, a equipe de professores deve ser profissional e buscar soluções que tenham vínculo com a afetividade.

Embora as opiniões sejam, em alguns pontos, divergentes, existem exemplos bem sucedidos de aplicação do método da pedagogia do amor. Em Maringá, a ONG Lar Escola adota os preceitos da metodologia para atender quase 200 crianças carentes no contraturno das aulas escolares. Lá, as crianças aprendem diversas atividades, evitando assim que se envolvam com a criminalidade.

sexta-feira, março 17, 2006

 

Bandas buscam qualidade mas sem perder liberdade

Músicos independentes sonham gravar suas canções com total liberdade de expressão, mas na prática a situação é diferente

De uns tempos para cá, muitas bandas independentes assinaram contrato com uma gravadora e começaram a fazer sucesso nas rádios, como os gaúchos do “Cachorro Grande” e os meninos do “Dead Fish” (que se mantiveram como independentes por mais de dez anos). No entanto, muitos desaprovam essa iniciativa, alegando que a gravadora tira a liberdade de expressão dos músicos, como é o caso de Thiago de Oliveira Soares, produtor de um programa de bandas independentes na Rádio Universitária Cesumar. Ele diz que a música é uma forma de mostrar o que se pensa e não de ganhar dinheiro. “Eu acho que o objetivo da música independente é mostrar o que você gosta, do jeito que você gosta”, afirma.

Já o vocalista da banda independente maringaense “Havana 55”, Rafael Muniz, pensa de forma um pouco diferente. Ele diz que é ilusão acreditar somente nos ideais do meio independente. “É utopia. A gente pode até se manter, mas e nossa vida? Nossa família? Nunca vamos sair da casa dos pais? É complicado ter de levar uma banda independente e ter de trabalhar, ter uma vida pessoal normal”, explica. Apesar dos argumentos do vocalista, Soares permanece com a idéia de que “vale a pena fazer uma correria a mais e viver em condições menores, pois a música não é para ter retorno financeiro. Você faz o que gosta e, se conseguir, vive disso também”.

Segundo Muniz, a gravação de um CD é indispensável, pois é a melhor forma de divulgar o trabalho da banda, permitindo que pessoas de diferentes partes do Brasil possam conhecer o som que eles fazem. Ele diz ainda que depois da gravação do CD o número de shows aumentou muito e afirma: “Uma gravadora atinge lugares que você, no independente, nunca vai conseguir; o acesso à mídia fica mais fácil, seu videoclipe é mais veiculado. Por mais que você cresça no meio independente, vai chegar um momento em que você vai ter de parar e, a partir daí, para ficar mais conhecido, só com uma gravadora”. O vocalista admite ainda que dependendo da proposta da gravadora, não se importaria caso interferissem um pouco na música deles. “Contanto que não mude a raiz da banda, eu não vejo mal nisso. Se eu puder viver da minha música, isso é louvável”, afirma.

A banda maringaense “Please Wait” tenta gravar um CD em casa desde janeiro de 2004, mas somente nos últimos seis meses é que está conseguindo gravar de forma menos amadora, com a ajuda de amigos que também têm uma banda. O baixista da “Please Wait”, Roberto Kovaturo, diz que o objetivo deles é continuar sempre no meio independente para não terem de mudar o estilo de música que fazem. “Se uma banda que era independente está curtindo fazer um som comercial, até vai, mas eu acho que a maioria das bandas que se vendem mudam só por causa da gravadora. Não vou falar que dinheiro não chama a atenção, mas no nosso caso não vale a pena, queremos continuar tocando o que a gente gosta. O dinheiro vem como conseqüência”, explica Kovaturo.

quarta-feira, março 15, 2006

 

Câmara Municipal sofre com escândalos

Notebooks, tripés, nepotismo são escândalos que a Câmara Municipal de Maringá vem sofrendo nos últimos meses, o último escândalo se refere ao caso mensalinho, onde alguns vereadores apropriavam-se de parte dos salários de seus assessores, com mais este aumenta o número de escândalos, a imagem da Câmara piora e a população fica mais insatisfeita com os vereadores, e o pior fica sem explicações sobre os fatos ocorridos.

Todos esses escândalos estão sendo investigados pelo Ministério Público, mas dentro da própria Câmara houve diversas tentativa de ser instauradas CPI’s sobre cada caso, o primeiro caso, sobre os Notebooks e tripés, teve sua CPI quase instaurada, só não aconteceu isso pelo fato do vereador Valter Viana (PHS) retirar sua assinatura do requerimento feito pela vereadora Marly Martin Silva (PTB).

Com este último caso a tentativa de instaurar uma CPI não é diferente, a mesma vereadora está para concluir o requerimento de pedido de CPI para o caso do mensalinho, só que o mesmo requerimento pode estar com o rumo do engavetamento fadado, isso porque a Câmara quer evitar as CPI’s para não expor a imagem da casa e seus vereadores.

Durante esse processo acontece troca de acusações, processos em andamento, explicações mal dadas, esquecimento de casos e muitas outras coisas, nesta história toda quem sai prejudicado é a população que tem o direito de ter explicações dos vereadores que foram eleitos, cabe a população cobrar dos mesmos e nas próximas eleições lembrar de todos esses fatos e não se deixar enganar por shows e sorrisos, pois seu sorriso de hoje e o sorriso do vereador amanhã e o que resta a população é esquecer de tudo e esperar a próxima eleição, esse comportamento pode ser mudado, só basta ter ação.

terça-feira, março 14, 2006

 

TERÇA-FREELA

JOGOS OLÍMPICOS DE INVERNO
Natuza de Oliveira*

Duas semanas de puro espírito olímpico se passaram da bela (e sempre cansativa) cerimônia de abertura, a tocha Olímpica sendo acesa e as belas imagens de atletas e torcida. Mas você deve estar se perguntando: as Olimpíadas não serão apenas em Pequim em 2008? Sim... eu estou falando dos XX Jogos Olímpicos de Inverno na gelada cidade de Turim na Itália, que aconteceu em fevereiro desse ano. Atletas de 84 países disputaram medalhas em 15 modalidades..

Porém, a Olimpíada de inverno está longe de alcançar a popularidade da de verão. Pois para ter sucesso em esportes no gelo é necessário ter matéria prima abundante - o que é basicamente privilégio apenas de países do hemisfério norte.

Mas além do fator gelo, os esportes de inverno são, em sua maioria, truculentos, como o Hóquei, em que atletas vestidos com roupas pesadas até o pescoço mal conseguem ser reconhecidos pelo público. As transmissões
pela TV (no Brasil apenas pela TV a cabo) também perdem a qualidade devido à neve constante.

Alguns esportes como o Curling, em que um atleta desliza uma pedra de mármore e outros escovam o chão para que ela atinja o alvo, são muito estranhos para o público brasileiro. Já outros como o Snowboard (uma espécie de Skate na neve) e a patinação em velocidade trazem um pouco mais de dinamismo para os telespectadores.

Para “quebrar o gelo” a emoção e a graça entram em cena nas competições de patinação artística com homens, mulheres e casais; este ano vários deles utilizaram o samba em suas apresentações, o que empolgou o público presente.

Os países que dominaram as competições foram os mesmos de sempre: Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Noruega, Áustria e Rússia. Surgiram também heróis como os americanos Shani Davis (que se tornou o primeiro negro a ganhar uma medalha de ouro individual), Shaun White (o adolescente que levou o ouro no Half Pipe com uma apresentação quase perfeita) e o italiano Enrico Fabris, que levou três medalhas para o orgulho da torcida local.

Para os brasileiros, a grande estrela foi a carioca Isabel Clark que ficou em nono lugar no snowboard, melhor performance brasileira na história dos jogos de inverno.

* A foto foi retirada do site do jornal O Povo


* Natuza de Oliveira é estudante do primeiro ano de jornalismo


O CONTEÚDO E AS OPINIÕES DO TERÇA-FREELA SÃO DE TOTAL RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES E NÃO REPRESENTAM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO CONEXO. SE VOCÊ TIVER ALGUM TEXTO E QUISER PUBLICÁ-LO AQUI, É SÓ MANDAR UM E-MAIL PARA conexo.conexo@gmail.com COM SEU NOME COMPLETO E SUA FORMAÇÃO/GRADUAÇÃO.

domingo, março 12, 2006

 

Consumo de carne com aftosa é inviável


De acordo com as normas da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), todo o rebanho que esteja sob suspeita de contaminação por febre aftosa deve ser sacrificado para que a doença seja contida. Embora o vírus seja inofensivo à saúde das pessoas, a carne dos animais infectados não pode ser comercializada pois, segundo Luiz Paulo Rigolon, médico veterinário e doutor em reprodução animal, a doença pode se alastrar para outros rebanhos durante o transporte do gado doente para o abate no frigorífico.

O vírus da febre aftosa possui alto grau epidêmico, ou seja, é transmitido com muita facilidade de animal para animal, de acordo com Rigolon. Para a carne ser comercializada, o rebanho deve ser transportado com vida do pasto até o frigorífico, onde ocorre o abate, e a carne recebe o tratamento necessário para consumo. No caso de animais contaminados pela doença, o deslocamento até o frigorífico é inviável, uma vez que o gado deve ser transportado vivo e, no trajeto para o abate, o rebanho infectado é um potencial disseminador do vírus para os animais sadios das propriedades próximas.

Essa é a primeira vez que o Paraná está sob suspeita de contaminação por febre aftosa desde 1995. Embora não haja a confirmação da presença do vírus nos rebanhos do Estado, a simples dúvida exige o sacrifício dos animais. De acordo com o médico veterinário José Maurício Gonçalves dos Santos, os animais que foram e serão sacrificados estiveram em contato com bovinos doentes vindos do Mato Grosso do Sul. “A febre aftosa não se trata, se elimina”, afirma Santos. A partir de então, as propriedades que tiveram os rebanhos sacrificados permanecerão inativas durante seis meses, “para retomar o status de ausência da doença”, explica o veterinário.

Embora a dúvida de contaminação dos rebanhos permaneça sem resposta, Rigolon afirma que “não há febre aftosa no Paraná e o governo é ciente disso”. De acordo com Santos, o foco foi notificado “com base em respostas sorológicas que podem ser bastante dúbias”. Isto acontece devido à dificuldade de se descobrir a origem dos anticorpos encontrados nos organismos dos animais, no chamado exame de sorologia. Os anticorpos podem ser provenientes de uma reação imunológica à vacina (que insere o vírus inativo da doença no organismo do boi), ou ao vírus adquirido por meio de contágio (neste caso, com a contaminação propriamente dita).

De acordo com o zootecnista e doutor em produção animal Saul Ferreira Caldas Neto, estima-se que sejam sacrificados, no total, 3.600 animais em todo o Estado. Parte dessa quantia já foi sacrificada, como os rebanhos das fazendas Cesumar e Pedra Preta, em Maringá, que somavam mais de 370 bovinos. “Depois que apareceu a questão de suspeita no mercado internacional, o governo nacional preferiu não arriscar”, conclui.

*Foto retirada do site Agorams.

sábado, março 11, 2006

 

A novela da reeleição

Quem acompanha um pouco mais de perto o cenário político atual vem percebendo, ‘pizzaiadas’ à parte, um ensaio geral pra grande novela das eleições que teremos no segundo semestre. Há um motivo claro para começarem tão cedo... temos uma copa do mundo ainda, e certamente nenhum brasileiro vai querer discutir ou pensar em política até o Brasil trazer o hexa pra cá... ou não.

A minissérie Serra x Alckmin, se arrastou por um longo tempo aqui em São Paulo, já teve grandes embates, ameaças de racha, cada momento um encabeçava a mesa de apostas e agora acenam para um final conciliador: Alckmin presidente e Serra governador... sonho peemedebista digno de produção ‘global’.

E o presidente? Preferiu uma produção de cunho infantil: ‘Papai Noel no país dos miseráveis’. Aliás, uma mega produção... vem aí o pacote de bondades do Lulanoel, e a primeira foi a nova lei das empregadas domésticas, que diminui os imposto pagos pelo empregador. ‘Mas não é só isso...’ aguardem que pela frente ainda vem o plano de turismo, pra brasileiro viajar mais barato, o aumento da farmácia popular, a operação tapa-buraco nas estrados do país a fora, o aumento no salário mínimo, o programa ‘Luz para Todos’, reajuste na tabela do imposto de renda... ufa! Com certeza Getúlio Vargas deve estar revirando no túmulo... falta pouco pro Lulanoel lhe tomar o título de pai dos pobres!

Falta saber se vai ser pros pobres mesmo... e na brincadeira já foram mais de 7 bilhões. Falando em populismo o Garotinho continua correndo o país, pulando por aí atrás de votos, enquanto sua mulher tem um pequeno problema em casa... o exército com orgulho ferido e os traficantes com prejuízos em alta trocando tiros pelas favelas cariocas... somado aos mais de 10 filhos do casal a coisa deve estar complicada na casa dos Garotinhos...

E assim caminham os ensaios para as eleições, embora o carnaval já tenha acabado o ‘samba do crioulo doido’ rola solto na política. E enquanto a copa não começa, resta-nos assistir as produções que precedem a grande ‘novela da reeleição’.


quarta-feira, março 08, 2006

 

Essa nem mãe Diná…

Não é vangloriação, nem mesmo tenho motivo parar tanto. Mas como vocês podem ver, se alguém por acaso acompanha essa coluna, vocês estão diante do mais novo ‘guru’ do Brasil!

Como todo o bom advinho, mandinguero, cigano ou macumbeiro esse que vos fala acertou mais uma previsão na sua longa carreira de medium, e dessa vez com somente 50% de chance de acerto! Leia mais (por sua conta e risco) ...

 

A arte imita a vida real de todos lugares


Sempre acompanho os seriados de televisão, muitos trazem tramas fantasiosas como é o caso de Smallville, mas outros trazem a realidade nua e crua, comprovo isso ao acompanhar as histórias de The O.C., que tem como trama o garoto Ryan Atwood, que aos 16 anos foi adotado pela família dos Cohen, nisso sai do subúrbio de Chino para a rica Newport Beach, no condado de Orange County na Califórnia.

Nesta comunidade tudo é aparentemente perfeito, mas ao se mergulhar nesta comunidade percebe-se que as regras familiares são territoriais e duras quando do subúrbio, por trás de toda essa perfeita comunidade encontra-se um mundo de mentiras, dúvidas, segredos e identidades desconhecidas, como isso infidelidade, ganância, mentiras, segredos, infidelidades e outros problemas afligem as famílias de Newport.

Encontra-mos as famílias dos Cohen, que é a mais perfeita de todas mas sempre com segredos e mentiras que não acabam com a família, os Cooper que mantém a mentira da rica e perfeita família onde escândalos financeiros, traições e alcoolismo rodam seus integrantes, os Ward que escondem comportamentos, identidades e homossexualismo nunca reveladas a sociedade, e os Roberts que sofrem com uma família desintegrada.

Leve tudo isso e coloque em uma sociedade como a da cidade de Maringá, escândalos financeiros e sexuais comprovam que a arte imita a vida, as famílias disputam um espaço na alta sociedade, onde o sobrenome diz tudo, algumas famílias são desintegradas e passam a imagem de perfeita, traições são frequentemente descobertas e todos os problemas que aparecem no seriado.

Maringá vive a imagem da cidade perfeita e da sociedade perfeita, porém se mergulhar nela veremos que nada é assim tão perfeito, a cidade pode virar o próximo seriado de televisão e á capaz que todos queiram participar, isso acontece em todos os lugares, não sendo privilégio de Maringá.

The O.C.: Warnner Channel (3ª temporada) quartas - 20:00 e 00:00 / domingos - 20:00. SBT (2ª temporada) domingos - 11:00.

* Imagem: Divulgação Warnner Channel.

terça-feira, março 07, 2006

 

TERÇA-FREELA



Millencolin no Brasil
Ana Cláudia Covo

A banda Millencolin vem para o Brasil fazer uma turnê do seu cd “Kingwood”. Os shows vão começar quinta-feira, dia 9, em São Paulo e terminarão dia 12 em Curitiba. Passarão também por Vitória e pelo Rio de Janeiro; os ingressos que ainda não estão à venda irão custar entre R$60 e R$120.

Os componentes do Millencolin se encontraram no ano de 1980, numa pista local de skate, lá na Suécia em Örebro, cidade onde moravam. Em 1992, Nikola (baixo e vocal), Mathias (bateria) e Erik Olsson (guitarra) resolveram se juntar para montar uma banda; logo depois entrou Frederik Larson para assumir a bateria e Mathias passou a ser o segundo guitarrista. O nome da banda é um trocadilho com a palavra melancholic (melancólico), e também é uma manobra de skate (conhecida também como “sad air”).

Em 1993 eles gravaram uma demo e conseguiram um contrato com a gravadora Burning Hearts, o primeiro álbum saiu em 1994 e se chamava “Same Old Tunes”. Em 1998 eles vieram para o Brasil para uma turnê do CD “For Monkeys” e fizeram boas apresentações. Originalmente a banda tinha um estilo Punk Rock com um toque de Ska, mas, com o tempo, foi mudando para um estilo mais melódico, sem querer chegar ao Emo Core, é mais um Hard Core melódico e rápido.

As letras de músicas falam de coisas que acontecem com eles, como romances e amizade. Seus maiores fãs são os skatistas, surfistas, na maioria adolescentes. Os fãs de Millencolin que se preparem, pois a turnê deles no Brasil será rápida, porém inesquecível pra quem curte hard core.

*Foto retirada do site Artist Direct


*Ana Cláudia Covo é estudante do primeiro ano de jornalismo.


O CONTEÚDO E AS OPINIÕES DO TERÇA-FREELA SÃO DE TOTAL RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES E NÃO REPRESENTAM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO CONEXO. SE VOCÊ TIVER ALGUM TEXTO E QUISER PUBLICÁ-LO AQUI, É SÓ MANDAR UM E-MAIL PARA conexo.conexo@gmail.com COM SEU NOME COMPLETO E SUA FORMAÇÃO/GRADUAÇÃO.

domingo, março 05, 2006

 

Ingenuidade ou ignorância?


É fato indiscutível que, de umas décadas para cá, os cadernos culturais dos veículos impressos caíram no quesito qualitativo. A superficialidade pareceu tomar conta, encurtando os textos e dotando-os de um caráter consumista desenfreado. Trata-se de uma política editorial atualmente convencionada.

Se a área administrativa de um jornal ou revista resolve fazer uma contenção de despesas, busca-se sempre cortar os investimentos das seções consideradas “secundárias”, e os cadernos culturais entram nessa classificação. Ironicamente, mesmo vivendo um período de crise, o jornalismo cultural ainda é uma das editorias mais lidas dos veículos impressos, sobretudo entre os leitores jovens.

A maior conseqüência de ser considerado uma seção “secundária” e sofrer constantes cortes de investimento é a qualidade do material publicado. O espaço do texto é cada vez menor, a política só preza pela venda do que é divulgado, e não se cria no leitor uma consciência crítica e interpretativa acerca da cultura como um todo. Falta profundidade, espaço e toques de relevância.

No meio jornalístico, o tratamento dado à seção cultural provém de uma outra convenção baseada no senso comum: a de que o jornalista cultural só precisa emitir opiniões sobre música, cinema, literatura, e nada mais. É o profissional que não precisa se enveredar em longas investigações, em entrevistas maçantes e assuntos que fogem ao seu interesse. Tudo isso não passa de um ledo engano. Para tratar a cultura com autoridade, assim como em qualquer outra área, é fundamental o exercício da pesquisa, o aprimoramento das percepções artísticas e o contato direto e constante com a área que é, a todo o momento, contaminada e encharcada de novas tendências, parâmetros e modelos. Uma responsabilidade que começa desde o extremo da atualização profissional constante até o cume de proporcionar ao leitor condições para ter uma consciência crítica sobre o assunto tratado.

Os veículos impressos, no entanto, deixam escapar a originalidade da seção, considerando-a irrelevante, mesmo sabendo que é uma das mais lidas pelos leitores. São raras as publicações que buscam o altar antes concedido à editoria cultural e, às vezes, quando o fazem, extrapolam a medida do correto e caem na linguagem erudita, dificilmente compreendida.


*Foto retirada do blog Atuleirus.

sexta-feira, março 03, 2006

 

Teologia na universidade divide opiniões

No dia 15 de março de 1999, o MEC (Ministério da Educação) aprovou os cursos de bacharelado em teologia no Brasil. Desde 2003, o Cesumar (Centro Universitário de Maringá) é a única instituição de ensino superior do município que conta com esse bacharelado. A partir deste mês, o campus de Maringá da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) irá fornecer a pós-graduação “lato sensu” nesta área, segundo informações publicadas no site da universidade. Apesar de a aprovação completar neste mês sete anos, o curso de teologia dentro de uma instituição de ensino superior divide opiniões.

O historiador e sociólogo Gilson Aguiar diz acreditar que a teologia não deveria fazer parte da universidade, porque ciências como história, filosofia, sociologia e antropologia já fazem resgates da instituição religiosa. “Calculo que muitas das discussões que se quer criar no curso de teologia, essas ciências já abordam”, comenta. Já Hermisten Costa, doutor em Ciências da Religião, defende que cada ciência tem sua metodologia própria, seus pressupostos e objetos de estudo e diz que “mesmo a teologia partilhando desses princípios com as demais ciências, tem um status próprio, não podendo ser subordinada a nenhuma ciência em particular”.

De acordo com Aguiar, na prática, “a universidade é um instrumento de conhecimento científico, na busca de saídas e soluções para o homem nas diversas áreas de conhecimento fundadas na ciência”. Ele diz também que sempre foi impossível conciliar uma razão científica, que parte da observação empírica e de fenômenos concretos, com uma discussão que tem seus fundamentos calcados nas questões divinas. “É a tentativa de construir uma aliança entre a ciência e a religião que sempre foi uma contradição”, diz o historiador.

No entanto, segundo Costa, as universidades na Idade Média só podiam ser fundadas pelo imperador ou pelo papa e, desse modo, a teologia esteve associada diretamente à criação dessas instituições; mas com o passar do tempo foi feita uma dissociação por meio da criação dos seminários. Ele diz acreditar também que a ciência não é o único caminho para se chegar ao conhecimento. “Na realidade, não pode esgotar o real, pois o homem além de um ser biológico, é, entre outras tantas coisas, um ser metafísico.” Por isso, segundo ele, a teologia tenta apresentar respostas.

O coordenador do curso de bacharelado em teologia do Cesumar, Calvino Camargo, explica que a graduação em uma universidade é diferente da formação adquirida em um seminário. “O seminário atende a uma vocação explícita de um segmento religioso, o curso de teologia da universidade, atende a pessoas de qualquer convicção religiosa que querem ter conhecimento sobre o fenômeno religioso antigo e contemporâneo.” Camargo comenta ainda que pelo fato de a maioria dos seminários não ter o reconhecimento do MEC, muitas pessoas formadas nessas instituições têm procurado a universidade para validar o diploma.

*Foto de Sarah Ribeiro

quinta-feira, março 02, 2006

 

Tricolor estréia bem em Caracas

O time do Morumbi não encontrou grandes dificuldades na Venezuela, contra o Caracas. Com o domínio de bola na maior parte do tempo, o tricolor se impôs no jogo, e mesmo com alguns desfalques mostrou que continua dando a maior importância a libertadores. Leia mais...

quarta-feira, março 01, 2006

 

A ligação carnaval e sexo tem explicação

Em época de carnaval sempre pensa-se em sexo, a mídia e o governo propaga essa idéia através de propagandas, reportagens e distribuição de camisinhas a cada esquina, com tudo isso se prega o sexo, mesmo com segurança, é no carnaval a época em que acontece o maior número de gravidez e os casos de doenças sexualmente transmissíveis.

Nunca preocupa-se nesta época de dar orientação sobre as doenças sexualmente transmissíveis, em vez de distribuir camisinhas a todos, é isso que tem em mente o projeto Camisinha Pedagógica, instalada na praça Raposo Tavares em Maringá.

Lá o público encontrará uma camisinha de 11 metros de extensão, 2.70 de largura e 2.15 de altura, ao chegar entra-se pelo corredor da vida onde se observa o processo de gravidez e gestação, e logo após passa-se pelo corredor da vida com DSTs, o painel expõe fotos e relatos de pessoas.

Para quem quiser conhecer o projeto que fica exposto de 27 de fevereiro a 7 de março na Praça Raposo Tavares, em frente ao antigo terminal rodoviário, fica aberto das 8:00 às 17:00 e a entrada é gratuita.

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