quarta-feira, agosto 31, 2005

 

Especial: Entrevista Mário Queiroz


O estilista paulista esteve em Maringá e em entrevista falou sobre a moda masculina e opinou sobre identidade brasileira na moda.

Coluna In Vogue

 

Especial: Entrevista Cleo do Vale


Cleo do Vale é consultora de estilo da Santana Têxtil e esteve em Maringá para dar a oficina de customização de jeans no projeto Jeans Tudo nas Universidades, na entrevista ela dá mais detalhes do projeto, do tecido e da técnica.

Coluna In Vogue

 

Empresa paulista lança motel animal



Depois do sucesso de cemitérios para cachorro um pet Shop paulista acaba de lançar um motel para cães.

Com uma decoração, que segundo os proprietários, favorece os momentos de amor dos animaizinhos, o motel cobra R$ 100 por duas horas. Para justificar o alto valor (pelo menos eu acho) as suítes possuem espelhos por toda parte, cama e almofadas em formato de osso, luz com dimer, som ambiente e TV de cristal líquido, além ambiente aromatizado com substâncias afrodisíacas.

O motel animal deve ser destinado para madames da alta social class paulistana, aliás, para seus queridos animais de estima ação que geram gastos maiores que uma criança pobre.

Sei que o assunto pode parecer uma bobagem (para alguns até seja), mas o foco principal é a questão do investimento em futilidades. O dinheiro gasto com isso poderia sem bem melhor aplicado em ações sociais coerentes.

Em recente entrevista, uma socialite carioca disse que gasta dinheiro com seu cachorro para desestressar . Ver uma criança recebendo tratamento digno também não desestressa?


Foto: Reuters

terça-feira, agosto 30, 2005

 

Bonito - MS


Você quer saber um pouco mais sobre Bonito- MS?
Então entre na editoria Turismo & Cia e fique por dentro!!!
http://turismocia.blogspot.com/

 

Como nossos pais???

A revista Época desta semana, trouxe a matéria “Amarga juventude”, que falou sobre uma pesquisa feita por dois psicólogos em um colégio público e em outro particular de São Paulo, totalizando 5.160 alunos do ensino médio. A pesquisa, feita anteriormente à crise do mensalão, revela que os jovens estão cada vez mais individualistas e descrentes no governo; 96% afirmaram que confiam pouco ou não confiam em partidos políticos e 72,3% confiam pouco ou não confiam no Congresso Nacional.

Um outro ponto que me chamou a atenção na pesquisa foi que mais da metade dos entrevistados acredita mais na mídia do que em instituições religiosas, Congresso Nacional, poder judiciário e partidos políticos. Isso explica um pouco a acomodação presente em muitos jovens que, em sua maioria, foram (ou ainda são) criados frente a uma TV ou a um computador que, muitas vezes, funcionam de babá quando a mãe tem que sair para trabalhar e não tem dinheiro para contratar alguém para cuidar dos filhos. Desta forma, passa-se mais tempo em contato com a mídia do que com a própria família. Por que será que é tão mais fácil mandar uma pergunta sobre sexo para uma revista do que conversar com quem mora embaixo do mesmo teto que você? Costume. Os jovens estão mais familiarizados com os meios de comunicação do que com os próprios pais. Se hoje eles são acomodados e individualistas, grande parte disso deve-se ao poder midiático sobre crianças e jovens que, muitas vezes, não têm ainda opinião formada e começam a formar a partir de interesses comerciais (pois a programação da TV é montada a partir disto).

Levando-se em conta que esta é a nova geração que irá às urnas, que irá mudar o rumo do país, essa é uma situação preocupante, pois apesar dos jovens não acreditarem mais na política brasileira eles também são apáticos e não fazem nada para mudar. Começo a pensar como esses jovens vão votar daqui a alguns anos ou até mesmo no ano que vem. Será que teremos um número extraordinário de votos nulos e brancos? Ou será que eles irão votar em qualquer candidato só por causa da obrigação? E o voto consciente? E o desejo de mudar o mundo?? Será que se aposentou junto com as canções de Elis e de Chico?

segunda-feira, agosto 29, 2005

 

Trajetória Herchcovitch


Para dez anos de carreira, esse texto fala pouco, mas dá uma visão geral da força e criatividade do estilista que conquista com suas criações e destaca-se na moda, sendo o principal nome da moda brasileira.

Coluna In Vogue

domingo, agosto 28, 2005

 

Eis Frida


O filme "Frida", de Julie Taymor, soube retratar, com grande fidelidade, a vida de uma das maiores artistas mexicanas do século XX: Frida Kahlo. Este filme conquistou platéias no mundo inteiro e ainda faturou dois Oscar em 2002, para as categorias de Trilha Sonora e Maquiagem. Não deixe de conferir o destaque a esta produção, na coluna Laboratório do Cinema!

 

Eu protesto!


Hoje eu resolvi inovar um pouco. Tive a vontade de sair da mera materiazinha opinativa de sempre e diversificar o assunto e até mesmo o meu modo de escrever. Uma experiência isolada, só para sair da rotina.

O assunto que escolhi é algo que me intriga. Na sala de aula da universidade onde estudo há uma pequena placa acima do quadro negro que apresenta aos acadêmicos três simples normas da instituição de ensino: Proibido fumar; proibido o uso de celular; e silêncio.

O engraçado é que, pelo menos na minha classe, a quase totalidade dos estudantes matam as aulas para fumar, deixam o telefone celular ligado durante a aula - não hesitando um segundo sequer em atendê-lo caso ele comece a tocar - e o silêncio então, nem de longe é alcançado. Considerando que os acadêmicos de Jornalismo da minha classe têm uma idade que varia entre 18 e 26 anos, acredito que estas regras não seriam assim tão difíceis de serem alcançadas. E, no entanto, as regras costumam só enfeitar a sala.

Em decorrência deste fato, eu abro aqui um protesto a favor da solitária plaquinha que tem de enfrentar sozinha dezenas de alunos ufanistas o suficiente para desrespeitá-la. Trata-se também de um protesto a favor dos professores e seus cabelos, que costumam perder a forma e o penteado para fazer-se autoridade dentro da sala de aula.

Um protesto digno a favor do respeito às leis, normas, diretrizes e, principalmente, do bom exemplo – aliás, coisa que anda muito deficitária no Brasil. Clamo a ajuda de todos os companheiros simpatizantes desta causa que defendam a pobre plaquinha, o livro de normas da ABNT e a nossa queridíssima Constituição, que parece também ser mero enfeite no Congresso Nacional.

Vamos defender também a proliferação das plaquinhas, para que elas apareçam em todos os cantos, lembrando os brasileiros mais nacionalistas que o povo já se cansou de ouvir que o brasileiro sempre dá um jeitinho. Aliás, vamos começar direto com o santificado Congresso Nacional, que justamente por ser tão sério, merece concretizar tal seriedade com a criação de uma nova plaquinha, posta solenemente sobre a grande bancada, com o aviso: Proibida a Corrupção.

*Foto de Thiago Ramari

sábado, agosto 27, 2005

 

Você sabe quando surgiu a camisinha?


Durante muito tempo, homens e mulheres vem procurando métodos contraceptivos, inúmeros foram testados, mas a maioria não mostrou eficiência, alem de dolorido e fedido. Na busca de evitar uma gravidez indesejada ou doenças sexualmente transmissíveis a humanidade inventou fórmulas tão estranhas quanto gengibre e suco do fumo ou excrementos de crocodilo, que possui pH alcalino, assim como os espermicidas modernos.

O surgimento da camisinha não se deu em apenas um lugar especifico. E pode ter certeza que não das melhores formas. No Antigo Egito os egípcios já usavam ancestrais de camisinhas não como anticoncepcionais, mas como proteção contra picadas de insetos (durante as caçadas, não no sexo). Elas eram feitas de tecido ou outros materiais porosos pouco eficazes como métodos anticoncepcionais. Já na Ásia, na mesma época, usava-se um envoltório de papel de seda molhado com óleo.

Já na Idade Media, com as inúmeras doenças venderias que proliferaram pela Europa, era necessário que se inventasse métodos de prevenção, para que não aumentasse os casos. O cientista Gabrielle Fallopio confeccionou um forro de linho do tamanho do pênis e embebido em ervas, no ano de 1564. Com o passar do tempo os paninhos de linho foram molhados com soluções quimicas que matava os espermas. Alias acabava com tudo..hehehe!!!

Mas a camisinha se tornou um pouquinho “melhor”, como se diz por ai “tomou um pouquinho de classe”, foi no século XVII. O Dr. Quondam, assustado com o tanto de filhos que o rei da Inglaterra Carlos II tinha, resolveu criar um protetor feito de tripa de animal. A extremidade era ajustada com barbante, com um laço. Com certeza não era muito cômodo, mas a “camisinha primitiva’ fez tanto sucesso que apelidaram de Condom, fazendo referencia ao seu inventor

As camisinhas de látex só surgiram em 1880 e daí evoluíram à medida que novos materiais foram desenvolvidos, adicionando novas formas, melhorando a confiabilidade e durabilidade. Fora as bilhões de cheiros, cores só não posso falar do formato...hehehe

 

The White Stripes: melhor do que nunca


Depois de conquistar a crítica nos quatro cantos do mundo, a dupla The White Stripes lança o seu quinto e mais novo álbum, "Get Behind Me Satan", que tem sido considerado o melhor, o mais enigimático e experimental dos oito anos de carreira da banda.

Não deixe de conferir na coluna Estúdio Musical!

sexta-feira, agosto 26, 2005

 

Amor, frágil amor

Esta semana no Papéis Avulsos, leia a crônica "Amor, frágil amor", que fala sobre esse sentimento de forma madura e real, sem rodeios nem drama.

 

ONU alerta que países pobres não conseguirão atingir metas do Milênio

Nesta segunda-feira, a OMS (Organização Mundial de Saúde) alertou, em uma matéria divulgada na internet, que a maioria dos países pobres não atingirá os objetivos globais para reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde materna e reverter os números da Aids e de outras doenças até 2015 devido a falta de assistência.
Em 2000, a ONU (Organização das Nações Unidas), ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu oito Objetivos do Milênio, que são os oito jeitos de mudar o mundo. Usando como base os dados de 1990, o principal objetivo é reduzir a pobreza e a fome, sanar falhas nos serviços de saúde e educação e ampliar o acesso à água limpa. Adotados por 189 chefes de Estado em setembro de 2000, esses objetivos devem ser alcançados até 2015. São eles:
1. Acabar com a fome e a miséria;
2. Educação de qualidade para todos;
3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher;
4. Reduzir a mortalidade infantil;
5. Melhorar a saúde das gestantes;
6. Combater a Aids, a malária e outras doenças;
7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente;
8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.

De acordo com os relatórios dos grupos de trabalho, divulgados em janeiro, existem recursos tecnológicos e financeiros suficientes para proporcionar serviços essenciais de saúde para toda a população mundial. Apesar disso, nos países pobres ou em desenvolvimento, nos quais o sistema de saúde é geralmente bastante deficiente, ainda existe uma parcela muito grande da população sem assistência.

Segundo o secretário geral da ONU, Kofi Annan, se as atuais tendências sócio-econômicas persistirem, muitos países pobres serão incapazes de cumprir nem ao menos alguma das metas de desenvolvimento do milênio estabelecidas pela Organização das Nações Unidas. Ao apresentar um relatório de 43 páginas com as estatísticas mais completas e atuais sobre os oito objetivos, Annan considerou que os resultados alcançados são discrepantes.

quarta-feira, agosto 24, 2005

 

Hei você que adora dizer que esta com crise daqui, crise dali. Tudo culpa da existência!!! Quem nunca ouviu alguém falar “to com crise de existência”, “a crise da existência ta aflorando na minha vida”, entre outras frases feitas que são incorporadas ao nosso léxico de mau humor. Você sabe o que é EXISTENCIALISMO? Você acha que EXISTENCIALISMO é apenas aquilo que falamos quando estamos em crise de comportamento? Você acha que o EXISTENCIALISMO só serve para as crises? Se sim, você está completamente errado. Você está querendo ajuda de um universitário? Ou já esta em crise de existência?
Num fica assim não...entre em http://visaofilosofica.blogspot.com/

Calma, só não entra em crise agora...

 

Governo realiza consulta pública sobre comércio de armas e munições

Uma estudante de sete anos de idade foi encaminhada nesta terça-feira (23/08/05) para o Conselho Tutelar porque levou para sala de aula uma arma de fogo da família. O fato inusitado aconteceu em um colégio municipal do Parque das Grevilhas, em Maringá. Segundo a Polícia Militar, a menina estava levando a arma para outras aulas.

São fatos como esse que nos levam a discutir se realmente é seguro ter uma arma em casa ou se nosso direito de escolher é mais sagrado.

Envolvidas em várias discussões sobre o uso de armas a sociedade motivou Governo Federal a realizar, no próximo dia 23 de outubro de 2005, um referendo sobre armas e munições no Brasil. O Governo quer saber se a população aprova ou não o comércio de armas e munições no país.

Referendo é uma consulta onde a sociedade pode definir se algo que já está em prática continua ou não, já em um plebiscito a população define o que está por vir.
No referendo do dia 23/10/05 há duas forças brigando. Uma é a forte indústria mundial de armas e a outra são, principalmente, entidades ligadas à sociedade. Para se ter uma idéia de como o Governo trata a questão em outros países, nos Estados Unidos, os Estados são autônomos para autorizar a venda de armas. Na maioria deles, o uso e a venda de armamentos pessoais são permitidos. No Japão a venda e uso de armas são proibidos. No México a lei permite que a população tenha armas em casa, mas a Secretaria de Defesa não libera a fabricação, porte ou posse no país. Nos nossos vizinhos argentinos existe a figura do "legítimo usuário", que é o cidadão que se habilita a portar uma arma após fazer um curso específico, prova e teste psicotécnico. A cada dois anos, a habilitação é renovada, inclusive com a realização do exame psicotécnico.

O procedimento para o cidadão brasileiro participar do referendo é o mesmo de uma eleição para presidente ou prefeitos. O eleitor é obrigado a votar se tiver entre 18 e 70 anos. Para os jovens maiores de 16 anos e menores de 18, e também para quem tem mais de 70 anos, o voto é facultativo. A votação será realizada das 8 da manhã às 17 horas nos mesmo locais onde você já votou em outras eleições. É importante lembrar que a lei seca também estará em vigor durante as 24hs do dia 23/10/05.

Com informações do Tribunal Superior Eleitoral

terça-feira, agosto 23, 2005

 

Especial Moda - O Paraná quer ser fashion

Depois dos estilistas do primeiro dia de desfiles, já dá para ter uma noção do que rola ou não, e que surpresas terá o evento.

Especial na coluna In Vogue

 

Duda Mendonça que se cuide...

Maringá nas últimas semanas tem parecido uma cópia da pior parte das metrópoles brasileiras. Uma série de crimes que vem acontecendo desde a semana passada, tem aterrorizado moradores da Cidade Canção. Ontem ocorreu o 8º seqüestro relâmpago (no período de uma semana), tirando a série de arrombamentos, assaltos e furtos. É engraçado notar que essa série de crimes que, segundo o jornal O Diário de Maringá, não era vivido desde a década de 80 esteja voltando dois meses depois de o prefeito Sílvio Barros anunciar para Deus e mundo que Maringá era a cidade mais segura do Brasil.

Gostaria que a prefeitura colocasse todo esse empenho em causas sociais, ou em melhorias no transporte coletivo que a partir do dia 1º de Setembro aumentará a tarifa dos coletivos municipais de R$ 1,60 à R$ 2,00 para quem efetuar o pagamento nos circulares, continuando o preço atual para quem adquirir o cartão magnético e recarregá-lo nos postos de recarga. O objetivo da TCCC (Transporte Coletivo Cidade Canção) é acabar com a profissão dos cobradores e, obviamente, lucrar mais ainda, já que têm um acordo que garante seu monopólio até 2014.

Há alguns meses, houve um escarcéu todo rodeando a questão da tarifa dos ônibus coletivos de Maringá. Acredito que o mesmo responsável pela divulgação da “segurança de Maringá” tenha sido o responsável pela campanha do prefeito Sílvio Barros que prometeu, em sua campanha, que a tarifa ia baixar, pois a prefeitura passaria a pagar o “passe do estudante” que era o principal culpado pelo alto custo da passagem. Então como um milagre o preço da passagem despencou de R$ 1,65 para 1,35. A TCCC foi à justiça, brigou e a passagem aumentou para R$ 1,85. Não durou muito tempo e depois de muitas discussões chegou-se ao preço atual de R$ 1,60 (apenas R$ 0,05 a menos do que quando Sílvio Barros assumiu, mas não podemos dizer a tarifa não baixou não é mesmo?).

Ta, tudo bem. Meses se passaram, e quase ninguém mais se lembra disso. Mas eu lembro e quero entender: além de estarem tirando o “passe do estudante” de centenas de pessoas, estão aumentando a tarifa da passagem para um preço exorbitante: R$ 2,00. Ou seja, a TCCC não paga mais o “passe do estudante”, aumenta a tarifa (igualando-a ao preço da passagem de São Paulo), e ainda por cima, continua com os ônibus escassos e com os micro-ônibus em substituição dos tradicionais. Eu estou ficando maluca ou vamos pagar mais por um serviço pior?

É... quanto a política maringaense eu não sei, mas Duda Mendonça que se cuide...

 

Turismo & Cia


Guarda do Embaú: praia ou paraíso?
Descubra no texto de Fernanda Sordi, no Turismo & Cia.

segunda-feira, agosto 22, 2005

 

A tendência da solidariedade

Entre os dias 8 e 12 de agosto, a solidariedade ganhou as passarelas da moda no evento beneficente "Mude o Mundo", no Haddok Buffet, em Maringá. A nossa colunista de moda Fernanda Sordi participou do evento e nos conta um pouco mais sobre esta festa em prol da solidariedade. Não deixe de conferir, na coluna In Vogue!

domingo, agosto 21, 2005

 

A literatura brasileira começa a sair do coma


Uma boa novidade para a literatura brasileira: A Unicamp abrirá este ano, pela primeira vez no Brasil, o curso de Estudos Literários, que visa à formação de escritores e roteiristas para televisão e rádio, além de profissionais especializados em críticas literárias. Serão ofertadas 20 vagas no próximo vestibular, que abrirá as inscrições no próximo dia 29 de agosto e se estenderá até o dia 7 de outubro.

Está aí uma ótima iniciativa para que haja um upgrade na literatura nacional, que anda meio mal das pernas. O único aspecto a se lamentar é que este tipo de profissionalização está chegando ao Brasil muito tardiamente, se comparado a outros países como os Estados Unidos. Mas, como já diria o ditado popular, “antes tarde do que nunca”.

Pensando no parâmetro atual da literatura nacional, seria muito interessante também se algumas mudanças acontecessem nas políticas de publicação das editoras de livros. Hoje em dia, para um escritor sair do anonimato, mesmo possuindo um grande talento, é muito difícil. Jovens escritores precisam, quase que necessariamente, contar com a ajuda de um patrocinador, de um mecenas, para que sua obra saia da gaveta. Não tiro a razão das editoras em serem bastante criteriosas quanto às análises dos materiais independentes que lhe são enviados, mas será que não dá para arriscar um pouquinho mais no talento nato de tantos brasileiros que há por aí?

Mesmo com a política “não arrisco de jeito nenhum” das editoras, há uma outra iniciativa que se demonstra bastante interessante para os jovens escritores. O governo paranaense está oferecendo um programa de publicação para os escritores de primeira viagem do estado. Trata-se do seguinte: a pessoa envia um livro de sua autoria, devidamente registrado na Biblioteca Nacional, para a Secretaria Estadual de Cultura. Lá existe o Conselho de Editoração que publica, gratuitamente, obras de escritores paranaenses. Os livros que são aprovados por este conselho ganham uma tiragem inicial de mil exemplares. Destes, 900 são encaminhados para as bibliotecas estaduais e os outros cem ficam como pagamento dos direitos autorais para o escritor.

Legal isso, né? Seria melhor ainda se atitudes como essa ganhassem uma dimensão maior em nosso país. Não tenho dúvida alguma de que programas como esse, assim como a iniciativa da Unicamp, irão revelar grandes nomes para a literatura nacional.

Para os paranaenses que se interessarem em enviar material literário de autoria própria para o Conselho de Editoração da Secretaria Estadual de Cultura, o endereço é:
Rua Ébano Pereria, 240
Centro, Curitiba.
CEP: 80410-903
Fone: (41) 3321-4718

*Foto retirada do site Simons Rock

sábado, agosto 20, 2005

 

O Reggae do Afrodizia


Boas críticas estão sendo tecidas para a banda de reggae Afrodizia, que tem ganhado simpatia e reconhecimento inclusive no exterior. Não deixe de conferir o destaque a esta banda e ao seu novo trabalho musical, "Mutação", na seção Estúdio Musical, marcando a estréia de Tatiane Salvático aqui no CONEXO.

 

PT - Partido dos Trabalhadores?


No ultimo dia 19 de agosto de 2005, o militante libertador, defensor da teologia da libertação, Leonardo Boff ,envio um manifesto a todos os brasileiros decepcionados com a grande demanda de denuncias envolvendo o Partido dos Trabalhadores. Nesse manifesto Boff pede que todos os militantes do Partido ou apenas aqueles simpatizante pelo ideário no qual o partido pregava, que não desista do PT, pois ele tem uma história de vivência.O PT, para Boff, antes de tudo tinha um ideário libertador, nascido pela luta dos oprimidos contra a classe dos opressores. E é isso que se deve lutar “Transformar a decepção em teimosi. Apesar das traições e fracassos, as bandeiras suscitadas pelo PT já há 25 anos devem ser sustentadas, defendidas e proclamadas. Não por serem do PT, mas porque valem por elas mesmas, por seu caráter humanitário, ético, libertador e universalista”.

Para ele o “PT foi antes de tudo é um movimento nascido no meio dos oprimidos e de seus aliados: por um outro Brasil, de inclusão, de justiça social, de democracia participativa, de desenvolvimento social com distribuição de renda. Como movimento era antes de tudo carisma. Ao crescer, virou inevitavelmente uma organização partidária.... Como organização virou poder. Onde há poder há disputa de poder, hierarquização e mecanismos de inclusão e exclusão. Começa então a aparecer o demônio que habita todo poder e que, se não for continuamente vigiado ,pode pôr tudo a perder. Com isso não queremos satanizar o poder, mas nos darmos conta de sua lógica. Ele é, em princípio, bom: a mediação necessária para a transformação e para a realização da justiça. Portanto, ele é da ordem dos meios. Mas quando vira fim em si mesmo, perverte e corrompe, porque sua lógica interna é essa: não se garante o poder senão buscando mais poder. E se o poder significa dinheiro, ganha formas de irracionalidade: os milhões e milhões se sucedem sem qualquer sentido de limite e de responsabilidade. Foi o que, entristecidos, constatamos.”

Outra coisa que ele citou é que “Há um outro problema ligado à organização: se os dirigentes perdem contato orgânico com a base, se alienam, se independizam e facilmente se tornam vítimas da lógica perversa do poder como fim em si mesmo. Poder chama poder, sob todas as suas formas. Surgem as alianças espúrias e os métodos escusos.”

Mas mesmo com todas as decepções de Boff, ele defende e proclama a todos os militantes, jornalistas, professores, advogados, filósofos, sociólogos, religiosos e leigos de todas as profissões que de certa forma tem a responsabilidade de passar a verdade e a ética, que não percam as esperanças. Mas ele ainda diz “não é qualquer esperança, esperança de bobos alegres que perderam as razões de estarem alegres na esperança”.Para ele deve-se ter a esperança critica, aquela que nasce das duras lições aprendidas do fracasso, esperança capaz de inventar novas motivações para viver e lutar e que se consubstancia em novas atitudes face à realidade política e em conseqüência em novas iniciativas práticas.

Visando o posicionamento de Leonardo Boff sobre o Partido dos Trabalhadores, o que vocês acham da atuação do PT no decorrer da sua história?Vocês concordam com os dizeres de Boff? O PT esta cumprindo suas “tarefas” ideológicas no qual defendia? Como vai ser a atuação das bases petistas pós era Lula? O que vai ser do PT quando acabar o mandato de Lula? Você acredita que a crise atual na política pode levar a uma formação critica da população geral?Essa “esperança” que Boff tanto acredita será que vai acontecer? Qual a importância de nós jornalistas e futuros jornalistas na formação desse “esperança critica” ?

sexta-feira, agosto 19, 2005

 

1984, cada vez mais próximo da realidade!


A magnífica obra 1984, de George Orwell, escrito em 1948, fala de um mundo, Oceania (congregação de países de todos os oceanos), dominado pelo socialismo stalinista em 1984 (o inverso dos números do ano em que foi escrito). Em um mundo onde o Estado domina e nada é de ninguém mas tudo é de todos, tudo o que resta de privado são os poucos centímetros quadrados do cérebro. E é aí que a batalha se desenvolve, entre o indivíduo e o Estado lutando na tentativa de controlar a mente.

Escrito no pós-guerra, o livro 1984 é um dos maiores clássicos do século passado. O romance de George Orwell descreve uma visão pessimista de um futuro sombrio. O autor inverteu o ano no título para criticar que o totalitarismo vigente em 1948 não era obra apenas de ficção científica. Os editores preferiram inverter os últimos dígitos para não assustar ainda mais os leitores. O ano de 1984 passou e pouco do que foi escrito se concretizou. Provavelmente nos próximos anos oitenta teremos uma sociedade mais parecida com a que foi imaginada por Orwell, pois ainda estamos no estágio experimental do controle da população.

A teletela, o aparelho imaginado por Orwell, é um eficiente receptor e emissor de dados que não se compara às limitações dos aparelhos de tv e dos micro-computadores. Para garantir a manutenção do Partido, os setores mais importantes da sociedade eram controlados por elas, sempre sob a onipresença do Grande Irmão.

Inspirado na opressão dos regimes totalitários das décadas de 30 e 40, o livro não se resume a apenas criticar o stalinismo e o nazismo, mas toda a nivelação da sociedade, a redução do indivíduo em peça para servir ao Estado ou ao mercado através do controle total, incluindo o pensamento e a redução do idioma. A função de Winston Smith (personagem principal) é uma crítica à fabricação da verdade pela mídia e da ascensão e queda de ídolos de acordo com alguns interesses. No Miniver (Ministério da Verdade), ele alterava dados e jogava os originais no incinerador (Buraco da Memória) de tudo que pudesse contradizer as verdades do Partido.

Sou suspeita a falar, mas esse livro é muito bom! Indico a sua leitura a todos da área de comunicação. Com certeza, quem já leu, assim como eu, adorou! :)

* Imagem de divulgação meramente ilustrativa.

quarta-feira, agosto 17, 2005

 

Prevenção ou indústria de multas?



Desativados desde abril de 2004, os radares fotográficos serão reativados em Maringá. A informação é da Secretaria de Transportes. Segundo o diretor de trânsito do município, Luis Riogi Miura, a prefeitura já estuda uma licitação para a manutenção dos pardais que já pertencem ao município. Muira também acredita que, por meio de multas, a população “aprenda” a respeitar as leis de trânsito.

Todos sabem que Maringá tem baixos índices de homicídios quando comparados ao de outras cidades do mesmo porte e também temos consciência que a nosso trânsito provocar a morte de muita gente. Só pra se ter uma idéia a frota de carros de Maringá tem 150 mil veículos, em proporção, só perde para Curitiba.

Com a reativação dos pardais espere-se que o número de acidentes reduza os índices de mortes no trânsito porque a maioria acontece por excesso de velocidade.

Outro ponto que deve ser discutido é a indústria de multas. Os pardais voltariam a ser mais uma fonte de dinheiro para a prefeitura ou apenas um meio para reduzir acidentes?

Nós, do Conexo, queremos sair a sua opinião sobre o assunto.

terça-feira, agosto 16, 2005

 

Imaginação Fértil


Saiba um pouco mais sobre o bairro mais 'fashion' de Tókio, Harajuku. Que nada mais é um misto de moda e cultura. Em Turismo & Cia.

 

O que diria minha vó?

Fiquei pensando o que diria minha avó se ela lesse que se pode traficar, roubar e realizar diversos crimes através da Internet. A revista Época da semana passada publicou uma matéria sobre isso, falando da quadrilha que foi presa por traficar drogas pelo Orkut. Se a evolução das coisas é, muitas vezes, assustadora para mim, imagina para as pessoas que ainda hoje desacreditam que o homem pisou na lua?

Lembro até de quando ganhei meu primeiro cd, foi um da Angélica e eu devia ter uns 9 anos e lembro-me perfeitamente também de gravar as músicas da rádio em fitas K7 e de quando meu pai colocou Internet discada no computador. Nossa foi incrível. Era um mundo que se abria para mim e para milhares de pessoas que iam aos poucos percebendo uma nova realidade, com linguagem e “códigos” próprios.

No entanto, a evolução das coisas não parou e foi uma descoberta atrás de outra. O ser humano se viu cada vez mais preso dentro de casa por medo da violência que assombrava o lado de fora dos portões e passou a viver dentro das grades (que protegem e aprisionam), temendo os bandidos soltos pelas ruas. A Internet, por sua vez, serviu para incentivar a presença cada vez mais freqüente das pessoas em casa e em frente ao computador. Hoje, pode-se pagar contas e fazer compras através de um mouse e pode-se também roubar, atrair pessoas para ataques pedófilos, por exemplo, vender drogas e disseminar pensamentos racistas e fascistas.

Então, de repente o mundo encantado do computador passou a ser perigoso, o mesmo cuidado que se tem com a bolsa ao sair de casa, tem-se agora com os sites que se entra; o conselho da mãe de não conversar com estranhos se aplica nesse novo mundo virtual sem regras, sem limites, incontrolável. Parece que o homem consegue distorcer e destruir tudo de bom que ele mesmo constrói.

Agora, já não podemos nem sair de casa e viver nossa realidade dura e cruel e nem nos refugiar no mundo virtual que conseguiu se equiparar à realidade que tanto buscávamos esquecer. E agora, aonde iremos buscar socorro, tranqüilidade, aonde poderemos viver, simplesmente viver?

*Foto de Thiago Ramari

segunda-feira, agosto 15, 2005

 

Jeans brasileiro


O Brasil passa a ser o país do carnaval, da Gisele Bündchen, do futebol e agora é também o país do jeans, o produto conquistou vários países do exterior e promete ser um dos meios de imprimir a identidade brasileira lá fora.

Veja na coluna In Vogue

domingo, agosto 14, 2005

 

"Iluminar tudo, iluminar sempre..."

Essa frase é dita em diversos momentos pela protagonista do filme Olga, dirigido por Jayme Monjardim, baseado na obra-prima de Fernando Morais.
Não deixe de conferir uma resenha sobre esse filme de grande sucesso na editoria Laboratório do Cinema.

 

Muito mais do que uma simples pesquisa de opinião


No dia 23 outubro – como tem sido previsto - haverá o referendo popular em torno da questão de se proibir a venda e o porte de armas de fogo no Brasil. A população votará “SIM” ou “NÃO”, e será a partir do resultado desta votação que a lei de proibição ou legalização para a venda e porte de armas para civis será executada no país.

Este tipo de pesquisa – o referendo popular – nesta área é um caso inédito em todo o mundo, e está sendo capitaneado pelo Tribunal Superior Eleitoral do Brasil (TSE). No entanto, não será a primeira vez que um país tenta elaborar uma campanha legislativa pelo desarmamento massivo. Outros países - como a antiga União Soviética, China, Turquia e Alemanha - já tentaram tal façanha, mas a lei não vingou. Aliás, criando-se aqui um paralelo histórico, grandes desastres humanitários aconteceram nestes países, mesmo após a proibição de vendas e portes de armas de fogo para cidadãos civis – um exemplo é o período nazista na Alemanha.

Antes de cada cidadão contribuir efetivamente para este referendo, faz-se necessário uma reflexão sobre o assunto. O Brasil já é um país que concentra a corrupção em diversos módulos e, talvez, a proibição da venda e porte das armas de fogo não chegue aonde deveria chegar, e esta é uma preocupação particular. Será que os bandidos deixarão de ter armas se o referendo decidir pela lei de proibição? Será que o contrabando de armas não irá ganhar maior respaldo? Em um país como o Brasil, onde até integrantes da Polícia colaboram com a corrupção, uma lei como essa irá obter sucesso suficiente para se tornar um exemplo para os outros países?

Sinceramente, eu acredito que não. Os bandidos provavelmente continuarão a obter armas ilegalmente e o fluxo de violência não irá diminuir. O único ponto positivo que vejo na lei de proibição é que, talvez, acidentes dentro de famílias deixem de acontecer com tanta freqüência. Acredito que a incidência de crianças que acham armas do pai dentro de casa irá diminuir e, conseqüentemente, menos desastres deste tipo irão acontecer.

Neste momento, a solução para a questão da venda e porte de armas de fogo no Brasil deveria ser outra, sob minha visão. Deveria-se investir e fiscalizar mais aqueles que estão comprando armas. Deveria-se ter a certeza de que quem as obtém tem plena aptidão de manuseio deste equipamento e que também se encontra dentro de padrões psicológicos pré-estabelecidos como ideais para portadores legais de armas e munições.

*Foto retirada do site Lyceum

sábado, agosto 13, 2005

 

Revista ou Panfleto?


Cada dia mais a imprensa brasileira está sujeita a crises de ética e verdade. Na última quarta feira, dia 10 de agosto de 2005, a tão “objetiva” Revista Veja publicou, de forma opinativa, a matéria sobre a atual crise do governo Lula. Logo na capa, a principal revista brasileira demonstrou seu posicionamento quanto ao presidencialismo de Luiz Inácio Lula da Silva.

O presidente dos brasileiros que não desiste nunca estava sendo “impitimado” sem mesmo sair do poder. A capa apresentava na sua composição a fotografia centralizada de Lula, que está envolvida a uma cor preta, dando a idéia de luto. Ou seja, a figura presidencial de Lula estava até então intacta em meio a tanta escuridão que assombra seu governo.Para referenciar-se ao nome Lula, a revista colocou dois “L” nas cores verde e amarela, cores essas que nos faz relembrar do passado sombrio que a política brasileira vivera no início da década de 90. Além de simbolizar a democracia que se buscava na época das Diretas Já. Mas quando a revista, ou como o coordenador do Observatório da Imprensa disse hoje em entrevista ao apresentador Heródoto Barbeiro da CBN, “o panfleto”, utilizou-se das cores e da duplicidade do L de forma explícita, relacionando a atual situação governamental ao fato ocorrido com Collor de Melo e sua deposição do governo.

Outra característica do designer da capa da revista é a cor utilizada para no nome “VEJA”. Esta se apresentava na cor cinza, que segundo o meu professor de Informática Aplicada, Andye, simboliza seriedade. Que seriedade é essa? A da revista? Do editor chefe? Quem é sério na história?

Nós, acadêmicos de Jornalismo, aprendemos dia após dia que devemos fazer textos informativos de forma objetiva e com o máximo de neutralidade. Usar adjetivos...Nunca! Agora a belíssima revista, com uma das maiores credibilidades do mercado editoria, nos mostra que alguém está errado na história. Mas quem? A universidade ou a revista?

 

A suavidade de Norah Jones


Assim que surgiu no cenário musical, em 2002, Norah Jones conquistou uma grande legião de admiradores. Com um estilo único e envolvente, Norah foi grandemente premiada mundo afora e sua música acabou por se tornar sinônimo de boa qualidade. Não deixe de conferir o destaque à Norah Jones no Estúdio Musical!

sexta-feira, agosto 12, 2005

 

Auxílio à educação

Coletânea de Ivani Catarina Arantes Fazenda:
“Metodologia da pesquisa educacional”

Este livro tem como objetivo auxiliar os que pesquisam ou pretendem investigar o fenômeno educativo, conhecendo e analisando diferentes direções na pesquisa educacional, no sentido de orientá-lo à opção metodológica mais adequada ao seu projeto de trabalho. Isso requer cuidados, critérios, rigores, que somente pesquisas bem conduzidas poderão tratar. A finalidade básica dessa coletânea continua sendo a de indicar caminhos e rever perspectivas na pesquisa educacional.

Apresenta textos de diferentes especialistas nos seus diversos enfoques da pesquisa educacional, no que se refere à pesquisa empírica, fenomenológica, etnográfica, dialética, histórica e participante. Sem desvincular-se de uma reflexão teórica, orientadora dos caminhos apresentados, impulsiona o leitor a prosseguir em seu trabalho de pesquisa.

Os textos que constituem este volume, embora diversificados quanto ao objeto de análise e quanto à metodologia, guardam em comum o esforço de analisar a educação no conjunto das políticas públicas e de situar essa análise no cenário latino-americano da última década, marcado pela inquietação social decorrente da crise econômica, esta por sua vez em larga medida determinada por constrangimentos externos. Estudos como vários dos que se encontram neste livro têm o mérito de repor a investigação educacional na perspectiva mais ampla da análise do papel do Estado nas sociedades capitalistas, sem entretanto cair nas armadilhas das generalizações puramente doutrinárias.

A preocupação subjacente a quase todos os textos diz respeito ao descompasso entre as demandas sociais e a correlação de forças políticas predominante no aparelho estatal ou, dito de outro modo, a baixa representatividade dos interesses da maioria dentro do Estado e, em conseqüência, nas políticas que por suposto deveriam responder àquelas demandas, entre elas a educação. Nessa perspectiva, a democratização do Estado, a organização e fortalecimento da sociedade e a democratização e melhoria qualitativa da educação, mostram-se estreitamente associadas. Essa associação permite dar conteúdo mais concreto ou revelar novas dimensões, para os problemas e impasses educacionais que a América Latina vem enfrentando há décadas.

A fim de ser uma excelente Jornalista, pude adquirir com a leitura desse livro conhecimento, de modo a alcançar um melhor embasamento teórico para as minhas futuras pesquisas. A pesquisa é vista como um desafio e, através do livro adquiri meios para transpor esses obstáculos.

quinta-feira, agosto 11, 2005

 

Robinho: a esperança do futebol arte

Feliz daqueles que viram Pelé, Garrincha, Tostão, Zico e tantos outros, considerados deuses do futebol brasileiro. Infelizmente não sou um deles, mas poderei me gabar um dia de ter visto Robinho jogar. As pedaladas na final do brasileiro de 15 de novembro de 2002 é um dos momentos que vou poder dizer que vi e vibrei.

Corinthians ganha, logo Carlitos fala!

Na coluna Em Jogo !

quarta-feira, agosto 10, 2005

 

Só para descontrair...


Dêem uma olhadinha no texto-legenda dessa fotografia na editoria Ponto de Vista!

 

O papel da sociedade na comunicação


Um dia desses estava eu a conversar com alguns amigos, que não trabalham com comunicação, sobre jornalismo, especificamente sobre “jornalistas”. Entre os vários comentários que surgiram sobre o assunto um se referia a credibilidade que o profissional deve ter ao transmitir informações, independente do modo de transmissão utilizado.

Comentava-se que há pessoas que não tem confiança na classe porque depara, diariamente, com supostos “jornalistas” que um dia falam muito bem de algo e no outro estão mudam estranhamente de opinião. Realmente isso ocorre, mas enquadrar todos os “comunicadores” no mesmo grupo é ainda mais complicado, principalmente porque há várias discussões, inclusive judiciais, sobre a necessidade de diploma para jornalistas.

Penso que para buscamos uma comunicação mais democrática e profissional exista a necessidade da mobilização popular. Não me refiro aos protestos ou manifestações em avenidas no centro na cidade, mas à ações embasadas no que a sociedade julga como ético. A criação de um Conselho Municipal de Comunicação para discutir a mídia local seria uma saída. Assim poderíamos saber o que a população realmente quer da mídia, afinal a comunicação é para o todos.

Quando o Governo propôs a criação de um Conselho Nacional de Comunicação as grandes empresas de mídia se levantaram contra, talvez com medo da intervenção da sociedade da estrutura vigente, e tudo foi arquivado. Agora com os escândalos, até mesmo envolvendo a mídia, o Brasil volta a discutir a ética na imprensa, com isso, não podemos deixar o bonde passar e arquivar tudo de novo.

terça-feira, agosto 09, 2005

 

Papéis Avulsos

Não deixe de visitar nossa editoria de literatura, aonde podemos aflorar nosso espírito poético. Não perca tempo e corra para conferir nossas poesias e crônicas. É simples, basta clicar aqui

 

Gramado - RS


Você que adora viajar e está curtindo nossa editoria de turismo, venha nos acompanhar em mais esse roteiro belíssimo... www.turismocia.blogspot.com

 

E você, de que lado está?


Confesso que há poucos dias, ou quem sabe semanas, eu ainda tinha uma imagem do Lula talvez um pouco idealizada. Tinha a pura convicção que ele nada tinha a ver com toda esta corrupção e tentava até me colocar em seu lugar, imaginando como ele deveria estar se sentindo ao ver o partido que, basicamente, ele criou, estar se deteriorando desta forma.

Conseguia visualizar em Lula uma criança, que tanto sonhou em mudar o país, que lutou, lutou e por fim venceu, surpreendendo aqueles que debocharam dele anteriormente, conseguia visualizar um homem que chegou ao poder e somente quando esteve lá pode perceber que governar um país é muito mais difícil do que se imaginava, que para se tomar uma simples decisão são envolvidos muito mais interesses pessoais do que se pensava. Conseguia visualizar um ser humano que se sentiu impotente frente ao poder, sem saber como agir ao saber pela mídia que suas pessoas de confiança não eram nem um pouco confiáveis. Conseguia visualizar um filme da vida dele, daí percebi que as imagens que eu tinha em minha mente eram fruto da mídia.

Comecei então a reparar também, que os meios de comunicação, de forma geral, há semanas atrás, sempre traziam fotos de Lula preocupado, Lula sofrendo com o partido. Mas agora, de uns tempos pra cá, o rumo da conversa tem sido outro. O presidente não é mais visto como o sofredor, mas como alguém que aprontou e está querendo esconder, e apesar de não se ter nenhuma prova consistente ainda (pois, segundo a revista Época desta semana, há grandes indícios que Marcos Valério tenha financiado a campanha eleitoral de Lula), parece que todos resolveram acusar o presidente, mas não consigo analisar o porquê disto.

Encaminho-me ao término de meu texto e sei, não cheguei a conclusão nenhuma. Mas será que há neste momento alguma conclusão para se alcançar? Será que a preocupação não está demasiadamente em descobrir quem é mocinho e quem é vilão? Será que na verdade a linha entre a vítima e o culpado tenha sumido junto com a linha da esquerda e da direita?
Será que algum dia responderemos estas perguntas, ou elas cairão no esquecimento do povo que, cansado de tanta roubalheira, só quer viver sua vida, trabalhar, chegar em casa, ter o que comer e descansar em paz.

*Foto de Roosevelt Pinheiro/ABr

segunda-feira, agosto 08, 2005

 

Para quem você se veste?


As pessoas costumam dar grande importância ao que os outros irão achar de suas roupas. Será que ter este tipo de pensamento é saudável? Fernanda Sordi abre este assunto para discussão na coluna In Vogue. Entre e participe!

domingo, agosto 07, 2005

 

A "Madre Teresa" parisiense


Com o filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", o diretor Jean-Pierre Jeunet chamou a atenção de todo o mundo para o cinema francês contemporâneo. Não deixe de conferir o destaque a esta produção na seção Laboratório do Cinema.

 

O Curriculum Vitae pós-moderno

O site dinarmaquês de relacionamentos “Beautiful People” prepara sua chegada ao Brasil e, ao mesmo tempo, sustenta um estigma social: a demasiada valorização da beleza como elemento de maior importância da pessoa em si.

Este é um site onde apenas pessoas consideradas “bonitas” podem ingressar e ter um perfil online. Para tanto, os interessados devem se inscrever e enviar, juntamente do formulário na Internet, uma fotografia de rosto. Os “avaliadores” do site irão, então, julgar se a pessoa é bonita o suficiente para integrar aquela comunidade.

A grande questão que reside por trás de todo este processo --- o de valorização magnânima da beleza --- é a determinação com a qual as pessoas julgam o que é ou não belo. Iniciativas como o do site “Beautiful People” mantém tal estigma de modo imperativo na sociedade, assim como todos os outros meios de comunicação, que valorizam a imagem como fator determinante e excludente.

Uma pessoa, por exemplo, pode não se encaixar nos padrões de beleza que são difundidos por aí, mas possuir um senso singular de responsabilidade e competência para se aplicar em um emprego qualquer. Se neste emprego a pessoa terá de aparecer em público ou entrar em contato físico direto com outras pessoas, suas chances de ser admitida na seleção dos candidatos à vaga se restringem pela pessoa não estar de acordo com as “leis de beleza” pregadas pela sociedade. A concorrência é ainda mais desleal quando há, no processo de seleção, qualquer outra pessoa que seja “bela”, mas que não tenha tamanha responsabilidade e determinação como a primeira que citei, que acaba sendo dispensada em benefício da concorrente provida de “beleza”. Torna-se inevitável o questionamento: Por que? O que realmente é importante em um emprego: beleza ou competência?

É lógico que isso ainda não se aplica genericamente a todas as exigências sociais, mas trata-se de uma conseqüência direta da cultura imagética que se desenvolveu, principalmente, após a década de 50 com o advento e popularização da televisão, segundo o sociólogo Edgar Morin. Um processo excludente em potencial, que gera uma das maiores fraturas sociais hoje existentes, delimitando um precipício entre aqueles que são excessivamente “bonitos” e aqueles “desprovidos de beleza”.

sábado, agosto 06, 2005

 

Criança tem esperança?



Hei galera feliz, que quando era criancinha se matava de tanto rir das baboseiras do nosso querido Renato Aragão e sua trupe “super engraçada”. Se não me engano tinha o Dede, Mussum, Zacarias, Didi, o Capitão Pincel, entre outros que faziam algumas participações especiais. Bons tempos que eu era besta!!! Acreditava em Papai Noel e Contos da Carochinha.... Vocês terão mais uma oportunidade de ver a bela encenação do Trapalhão Mor, Renato Aragão, o “Embaixador” da Unicef no Brasil..Que título hem!!! Nossa que orgulho!!! Ah! Sem esquecer que você também pode participar, afinal, interação é o lema do ano...hehe

Começou o programa mais solidário da Rede Globo...CRIANÇA ESPERANÇA. Apesar dos telefones pra arrecadar grana do povo já estar funcionando desde o dia 22 de julho, o programa vai ao ar hoje depois da novela das oito, ou será nove? (Ah sei lá!!!Aquela novela mais americana que os próprios americanos!!)... Como é lindo ver como as pessoas são boas!!! Até me emociono com tamanha gentileza e compaixão!!! Vai ter muita gente bonita, muitas estrelas, muitos gatões e gatinhas e claro que não poderia faltar.... MUITA CRIANÇA, afinal o que é melhor para sensibilizar o público do que uma boa criança carente chorando de fome e passando frio? Que o diga o rival da Rede Globo, nos domingos à tarde, Augusto Liberato, o famoso Gugu.

O programa de assistencialismo Global, foi criado em 1986. Segundo o site publicitário da Globo, o projeto já arrecadou mais de R$ 143 milhões e apoiou cerca de 4.800 projetos, “beneficiando” mais de 3 milhões crianças e adolescentes brasileiros. Ai eu me pergunto, será que esses milhões todo é destinado mesmo pra projetos de ajuda humanitária? E os milhõezinhos do patrão Mor da Unicef não poderia faltar? Como eu disse, você pode participar, ajudando tantos Didis que estão necessitados, passando frio, fome, sem lar e muito menos sem educação e moradia. Claro que você também vai ajudar a construir a sauna, piscina semi-olímpica, banheiro de hidromassagem, casas e mais casas de campo, fora os parques de diversões do nosso saudoso Embaixador...hehehehe Que maldade no coração!!! Ele é um cara tão bom!!!Mas como eu já havia me referido em textos anteriores, a frase fenomenal de uma figura ilustre da minha sala de jornalismo...”Solidariedade tá na moda” (Vicente Lugoboni).

* www.espacocantagalo.com.br/.../ sys/start.htm

 

Estúdio Musical



No Estúdio Musical desta semana tem a banda Placebo e seu show feito no Brasil em Abril desde ano. Não deixe de conferir.

quinta-feira, agosto 04, 2005

 

Guga e o tênis

O tenista brasileirao, Gustavo Kuerten, o Guga, já não ganha e encanta como antes, mas mesmo assim é um marco na história do esporte no Brasil. Então qual a causa de tantas críticas ao tenista? Será que ele já não fez o suficiente ao nosso país? Estão se preocupando com Guga, mas não se vê no Brasil um novo Guga surgir, um jovem talento que volte a merecer nossa atenção. Assim como ele o fez.

Rubinho na Bar, será que agora vai?

Maringá e o Brasileirão, uma questão de amor pelo futebol.

Na coluna Em Jogo!

quarta-feira, agosto 03, 2005

 

Tem coisa nova na area...



Hei você, caro leitor assíduo do nosso blog!! Que sempre esteve presente, dando suas opiniões, dicas, comentário e criticas, agora vai ter a oportunidade de ler textos, resenhas, comentários, biografias entre outros sobre filosofia e seus pensadores.
Para estrear nossa editoria, vamos conhecer um pouquinho do que é filosofia, pra que serve, como nasceu, quem são os principais pensadores e um pouquinho de historia. Entre lá e participe. De suas opiniões, comentários, criticas!!! Visão Filosofica...

 

Corra do cigarro


A Universidade Estadual de Maringá e Lions Universitário realizam no próximo dia 28 a II Maratona de Revezamento Volta de Maringá - Pare de Fumar Correndo. O objetivo é promover uma conscientização sobre os malefícios que o tabaco traz para o homem e o ambiente.

A maratona será composta por mais de 40 quilômetros nas avenidas de Maringá e começa às 9 horas em frente à prefeitura. A premiação ocorrerá para as dez melhores equipes participantes.

As inscrições para a competição podem ser feitas até o dia 21 de agosto no site www.maratonademaringa.uem.br ou na Prefeitura do Câmpus da UEM. Para participar cada equipe deve doar, no mínimo, 20 quilos de alimentos não perecíveis que serão destinados a entidades de assistência social da cidade.

Durante a maratona haverá concurso de frases sobre o tabagismo, mostras culturais e outras atividades recreativas no centro de Maringá.

A II Maratona de Revezamento Volta de Maringá - Pare de Fumar Correndo conta com o apoio na divulgação do Conexo e das rádios CBN Maringá, Universitária e Maringá FM.

Imagem: Reprodução

terça-feira, agosto 02, 2005

 

Contrastes urbanos...


Maringá às vezes me surpreende. É difícil, mas acontece. Pude ver em um mesmo final de semana realidades totalmente diferentes; não estavam juntas ao mesmo tempo, mas dividiam a mesma praça. Uma das realidades presenciei no sábado à noite e como todo mundo que espera alguma coisa de um sábado à noite, eu esperava apenas passear com meu namorado pelas ruas da cidade mais segura do país e comer um lanche do fast-food mais cobiçado pelos jovens.

No entanto, ao colocar os pés fora de casa pude notar que naquela noite eu poderia encontraria tudo, menos sossego. Bares e restaurantes cheios, ruas abarrotadas de playboys com seus carros do tipo “pega-patricinha”, com direito à luzinha de et embaixo do carro e “cornomusic” sertaneja no último volume. Quase um show pirotécnico ao vivo. Quando entrei no fast-food deparei-me com dezenas de jovens pertencentes à classe alta, alguns assumiam sua identidade burguesa de ser, outros tentavam esconder o que realmente eram por trás de correntes na calça, palavrões e chicletes que deviam estar há pelo menos umas 5 horas na boca. E em meio a tudo isso, estava eu ali, sentada, descansando da caminhada que fiz para economizar o dinheiro da passagem.

Mas o que realmente me chamou a atenção foi o contraste do dia seguinte, quando passei pela praça da Catedral, bem perto da lanchonete em que estava na noite anterior, e me deparei com um palco, uma música de batida e letra fortes e várias pessoas de bicicleta, skate, ou a pé mesmo. Um cenário totalmente diferente. Se sábado jantava com a elite, domingo almoçava com os chamados “excluídos da sociedade”. E para surpresa de muitos, que acreditam que só porque uma pessoa é pobre não possui senso crítico, a letra de uma das músicas falava de CPI e Marcos Valério.

Finalmente Maringá, que tenta esconder tanto seus lados negativos, sua pobreza inevitável, revelou o que realmente possui, mostrou seus contrastes. E no meio de tanta ilusão e fantasia a que estou habituada a ver normalmente aqui, pude ver um pouco de realidade e ouvir músicas que para a maioria das pessoas são consideradas fortes e violentas, mas que para eles apenas representa o contexto social em que estão inseridos. Demonstraram através da música, quase totalmente depreciada em Maringá, que o dinheiro não tona ninguém consciente e que, muitas vezes, a vivência ensina muito mais do que livros. Que apesar de não possuírem muita instrução, tem conhecimento maior do que muitos universitários que preferem se preocupar na roupa que fulana está usando do que na realidade do país ou no abismo social presente logo ali, no bairro ao lado.

*Foto trabalhada por Sarah Ribeiro

 

Diretamente de Buenos Aires


Fernanda Sordi, uma de nossas colunistas da editoria Turismo & Cia, esteve em Buenos Aires no mês passado e nos trouxe uma excelente matéria a respeito da capital argentina. Não deixe de conferir a estréia de Fernanda Sordi e da editoria Turismo & Cia, aqui no Conexo!

segunda-feira, agosto 01, 2005

 

O que vamos comemorar?


Este ano o São Paulo Fashion Week, principal evento da moda brasileira, comemorou 10 anos, mas o que exatamente vamos comemorar neste 10 anos, e o que devemos esperar para os próximos 10.

Coluna In Vogue

 

Língua de Trapo...

Quem nunca fez uma fofoca?
Falou mal de alguém?
Você saberia medir o quanto uma simples história pode repercutir?
Você é capaz de distinguir a verdade da mentira?
Você se preocupa com o que dizem de você?
Se a resposta for sim ou não, entre no Laboratório do Cinema e leia mais sobre este filme de intrigas e reviravoltas, que mudará alguns de seus conceitos e fará você ficar pensando sobre o assunto muitas horas depois.

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