A partir da década de 90 explodiu os programas “Reality Shows” que teve seus primeiros modelos em 1973, chama-se “An American Family” e era transmitido pela rede PBS e apresentava um lar se desintegrando com o divórcio dos pais, depois veio o “COPS” em meados de 90, a partir daí foram muitos outros.

Os programas dividem-se em duas categorias, são os “fly on the wall”, em que o público acompanha os participantes mas não influencia, e o “docusoap”, este se caracteriza com um trama onde se identifica heróis e vilões, este último se aproxima das novelas.

Programas como os “Reality Shows” procuram mostrar pessoas lidando com pessoas que não conhecem confinados em um mesmo lugar, mas as pessoas ali presentes representam a realidade da maioria da população, os lugares onde são feitos apresentam a imagem real de onde vive a população?

Os lugares são sempre bonitos e cheio de mordomias, os participantes são sempre bonitos e apresentáveis, o que não caracteriza a realidade social, em que muitas pessoas não têm condições dignas de moradia e não possuem a beleza apresentadas nos programas.

Além de que as pessoas ali presentes representam personagens, nunca colocam sua personalidade, além de haver uma grande manipulação do programa na trama, para que esta faça aumentar a audiência. Os “Reality Shows” são como novelas, com seus personagens, lugares e cotidiano fictício, onde todos representam uma coisa que não é.

Alguns exemplos: Extreme Makeover (Sony), O Aprendiz (People+Arts/Record), O Desafiante (People+Arts), Laguna Beach (Multshow/MTV Latina), Project Runway (People+Arts), Big Brother Brasil 6 (Multshow/Globo), Casa dos Artistas (SBT), O Grande Perdedor (SBT), Casamento a Moda Antiga (SBT), Suvivor (Sony), America’s Next Top Model (Sony), No Limite (Globo), Amazing Race (AXN), 20 e Poucos Anos (MTV Brasil).

* Imagens: O Aprendiz 3 – Divulgação People+Arts / Project Runway – Divulgação People+Arts