terça-feira, janeiro 10, 2006

 

Aumenta a pressão

Hoje a direção do PMDB vai dormir de cabeça quente.
Numa atitude inesperada o então governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin se antecipou à decisão do partido e anunciou que abandonará o posto de governador até o dia 30 de março, prazo limite para a renúncia de cargos públicos antes de uma possível candidatura.

Com declarações firmes e cheias de aparente convicção, o governador diz que a única candidatura que lhe interessa agora é a presidencial. Com isso adiciona-se a panela de pressão tucana mais um ingrediente para a disputa das prévias do partido, que decidirá o futuro opositor de Lula na corrida pelo cargo mais alto do planalto.

Resta agora uma grande dúvida no PMDB, que pretendia adiar essa discussão para março. Escolher entre o “bom governador” que não é conhecido nacionalmente, e o prefeito que está à frente nas pesquisas, mas que ganhou a eleição prometendo exatamente não abandonar a prefeitura para uma candidatura nacional.

Não se pode dizer ainda se a atitude de Alckmin foi eficaz ou insensata nessa queda de braço tucana. Porém o que se pode perceber por toda a movimentação do partido e a preocupação na escolha do candidato, é que o presidente Lula, que até então parecia morto nessa disputa presidencial, anda assombrando as noites peemedebistas, e obscurecendo a certeza de vitória que pairava no ar do lado tucano.

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