terça-feira, outubro 25, 2005
Quem é o pior?
Cigarro ou álcool? Qual você acha que é mais prejudicial? Que tanto o tabaco quanto o álcool fazem mal, isso é ponto passivo. Mas qual dos dois é pior para o homem? Ao se fazer esta pergunta pelas ruas de Maringá as respostas divagaram entre um e outro, demonstrando a dúvida das pessoas sobre este assunto.
O farmacêutico José Augusto Romanholi, considera o tabagismo pior por ser algo gradativo. Acredita também que o vício no cigarro é mais acentuado do que na bebida alcoólica. “Se você falar: ”hoje eu vou parar de fumar” você não consegue. A bebida, você bebendo socialmente, se você fala “hoje eu não vou beber” você não bebe”.
Já a psicóloga Cassiana Patroni de Melo não acredita no “beber socialmente” e diz que acha “essa coisa de beber socialmente bem mentirosa, porque se de repente houver muitas ocasiões sociais e em todas se “beber socialmente”, querendo ou não vira um vício”. Melo acredita também que, entre as duas substâncias, o alcoolismo seja pior, pois prejudica quem bebe e as pessoas ao redor, pois o álcool traz inúmeras condições agressivas. “Por exemplo, um pai de família chega bêbado. De repente espanca, agride a esposa, os filhos presenciam. Traz insegurança pra família, insegurança pros filhos. Isso é bem complicado...”, afirma.
A psicóloga diz ainda que o vício de ambas as substâncias possa ser causado por questões psicológicas, mas que as conseqüências, ao contrário, são fisiológicas. Para ela, o vício começa por uma fuga da realidade, por timidez, por exemplo. As pessoas vão criando desculpas para fumar, para beber e quando percebem já perderam o controle. Muitas doenças podem ser causadas, como a cirrose pelo álcool e o câncer de pulmão pelo tabaco, mas há algumas doenças não tão conhecidas como é o caso do alcoolismo delirius stremis, que “já é uma situação bem patológica, da pessoa não conseguir, por exemplo, ir trabalhar sem tomar pinguinha antes”, explica a psicóloga. “Têm muitas pessoas em hospitais psiquiátricos que tratam de alcoolismo, mas você não vê clínicas tratando de tabagismo, porque o cigarro é algo mais aceito pela sociedade”, conclui Melo.
As opiniões se dividem bastante neste assunto, mas a única conclusão que conseguimos chegar é que o álcool afeta mais a parte psicológica do homem, enquanto o tabaco afeta com maior intensidade o físico. Os males são grandes em ambos, mas a decisão entre o vício e a liberdade não tem jeito... essa é de cada um.
O farmacêutico José Augusto Romanholi, considera o tabagismo pior por ser algo gradativo. Acredita também que o vício no cigarro é mais acentuado do que na bebida alcoólica. “Se você falar: ”hoje eu vou parar de fumar” você não consegue. A bebida, você bebendo socialmente, se você fala “hoje eu não vou beber” você não bebe”.
Já a psicóloga Cassiana Patroni de Melo não acredita no “beber socialmente” e diz que acha “essa coisa de beber socialmente bem mentirosa, porque se de repente houver muitas ocasiões sociais e em todas se “beber socialmente”, querendo ou não vira um vício”. Melo acredita também que, entre as duas substâncias, o alcoolismo seja pior, pois prejudica quem bebe e as pessoas ao redor, pois o álcool traz inúmeras condições agressivas. “Por exemplo, um pai de família chega bêbado. De repente espanca, agride a esposa, os filhos presenciam. Traz insegurança pra família, insegurança pros filhos. Isso é bem complicado...”, afirma.
A psicóloga diz ainda que o vício de ambas as substâncias possa ser causado por questões psicológicas, mas que as conseqüências, ao contrário, são fisiológicas. Para ela, o vício começa por uma fuga da realidade, por timidez, por exemplo. As pessoas vão criando desculpas para fumar, para beber e quando percebem já perderam o controle. Muitas doenças podem ser causadas, como a cirrose pelo álcool e o câncer de pulmão pelo tabaco, mas há algumas doenças não tão conhecidas como é o caso do alcoolismo delirius stremis, que “já é uma situação bem patológica, da pessoa não conseguir, por exemplo, ir trabalhar sem tomar pinguinha antes”, explica a psicóloga. “Têm muitas pessoas em hospitais psiquiátricos que tratam de alcoolismo, mas você não vê clínicas tratando de tabagismo, porque o cigarro é algo mais aceito pela sociedade”, conclui Melo.
As opiniões se dividem bastante neste assunto, mas a única conclusão que conseguimos chegar é que o álcool afeta mais a parte psicológica do homem, enquanto o tabaco afeta com maior intensidade o físico. Os males são grandes em ambos, mas a decisão entre o vício e a liberdade não tem jeito... essa é de cada um.