terça-feira, outubro 18, 2005
Ponto de vista. Você tem o seu?
E de repente o excesso de informação virou alienação. Responda rapidamente: o que você comeu de almoço hoje? O que é realmente importante para você? O que é felicidade para você? A maioria das pessoas leva um tempo considerável para responder essas perguntas, aparentemente, bobas e do dia a dia (e algumas nem respondem). Mas porque será que isso acontece? Não somos a sociedade do futuro, informatizada, globalizada? Não somos os bem informados que sabemos, em questão de minutos, o que acontece com pessoas do outro lado do mundo? Então por que será que conseguimos saber tanto do mundo e tão pouco de nós ao mesmo tempo?
A verdade é que, como tudo na vida, tudo que é exagerado faz mal. O ciúme, por exemplo, é uma prova de amor, mas que, se exagerada, torna-se algo muito ruim. Comer é muito bom, mas a gula é o quinto pecado capital. Da mesma forma, a informação é algo bom e que basicamente todos almejam, mas o excesso dela não nos permite refletir e analisar. Resta-nos tempo apenas de ler títulos e legendas, de passar o olho por cima das notícias que interessam e simplesmente receber tudo que lemos/vemos/ouvimos sem nenhuma resistência.
Somos capazes ainda de dizer, com toda eloqüência e segurança, “sou uma pessoa informada”. Informada de que? De que fulana se casou com beltrano ou que amanhã na novela a mocinha vai beijar o mocinho? Ou que não importa se você vai votar no próximo dia 23 no nº 1 ou no nº 2, pois a violência vai continuar a mesma coisa e esta foi somente uma forma de tirar a responsabilidade das mãos dos políticos em votar algo tão polêmico. Ah não... acho que isso eles não informam da mídia não. Enquanto isso, os defensores de ambos os lados preferem bater incessantemente e exaustivamente na tecla do “direito” e “des-direito” que dizem que nós temos (mas que, a maioria, nunca colocou ou vai colocar em prática). Mas isso é assunto pra outro texto...
Cabe agora a você, caro leitor, pensar se realmente a mídia atual informa ou molda o público de acordo com interesses. Se a realidade é realmente aquela, se, aliás, existe uma realidade só ou se ela é composta por vivências e troca de experiências. É hora de refletir se o que a mídia diz é realmente relevante para cada um de nós, ou se é melhor nos desvincularmos de meios de comunicação de massa e tentar entender o mundo por si só, sem intermediários, sem meios nem ruídos, apenas com “o eu, o mundo e minha conclusão”. É o momento de pensar que este texto talvez não tenha lhe trazido informação nenhuma e nem tenha relevância alguma para sua vida; ou que, apesar de simples, fez você parar por alguns minutos da correria do dia a dia para refletir sobre quem é você e o que é realmente importante para você. Tudo depende do seu ponto de vista.
Esse foi o meu. E o seu?
A verdade é que, como tudo na vida, tudo que é exagerado faz mal. O ciúme, por exemplo, é uma prova de amor, mas que, se exagerada, torna-se algo muito ruim. Comer é muito bom, mas a gula é o quinto pecado capital. Da mesma forma, a informação é algo bom e que basicamente todos almejam, mas o excesso dela não nos permite refletir e analisar. Resta-nos tempo apenas de ler títulos e legendas, de passar o olho por cima das notícias que interessam e simplesmente receber tudo que lemos/vemos/ouvimos sem nenhuma resistência.
Somos capazes ainda de dizer, com toda eloqüência e segurança, “sou uma pessoa informada”. Informada de que? De que fulana se casou com beltrano ou que amanhã na novela a mocinha vai beijar o mocinho? Ou que não importa se você vai votar no próximo dia 23 no nº 1 ou no nº 2, pois a violência vai continuar a mesma coisa e esta foi somente uma forma de tirar a responsabilidade das mãos dos políticos em votar algo tão polêmico. Ah não... acho que isso eles não informam da mídia não. Enquanto isso, os defensores de ambos os lados preferem bater incessantemente e exaustivamente na tecla do “direito” e “des-direito” que dizem que nós temos (mas que, a maioria, nunca colocou ou vai colocar em prática). Mas isso é assunto pra outro texto...
Cabe agora a você, caro leitor, pensar se realmente a mídia atual informa ou molda o público de acordo com interesses. Se a realidade é realmente aquela, se, aliás, existe uma realidade só ou se ela é composta por vivências e troca de experiências. É hora de refletir se o que a mídia diz é realmente relevante para cada um de nós, ou se é melhor nos desvincularmos de meios de comunicação de massa e tentar entender o mundo por si só, sem intermediários, sem meios nem ruídos, apenas com “o eu, o mundo e minha conclusão”. É o momento de pensar que este texto talvez não tenha lhe trazido informação nenhuma e nem tenha relevância alguma para sua vida; ou que, apesar de simples, fez você parar por alguns minutos da correria do dia a dia para refletir sobre quem é você e o que é realmente importante para você. Tudo depende do seu ponto de vista.
Esse foi o meu. E o seu?
Comments:
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sempre é válido parar um pouco para refletir sobre o poder da mídia
excesso de informação enlouquece :P
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excesso de informação enlouquece :P
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