sexta-feira, outubro 21, 2005

 

Maringá oferece atendimento às gestantes


Em maringá, é oferecido às gestantes um atendimento e um controle adequados, para evitar e reduzir a mortalidade materna.

A coordenadora de Epistemologia da Secretaria da Saúde Janete Veltrini Fonzar, diz que “apesar dos avanços medicinais, ainda há um alto número de mortes maternas relacionadas com o parto”. Essas mortes são divididas em obstétricas diretas e obstétricas indiretas, sendo que a primeira acontece em até 42 dias após o parto, e a segunda ocorre de 42 dias a um ano. Só no primeiro semestre desse ano já aconteceram três mortes, sendo uma relacionada com parto vaginal e duas cesárias.

Segundo a responsável pela saúde da mulher, em Maringá, Marta Evelyn Storti, existem 23 unidades básicas de saúde, divididas em sete regiões: Pinheiros, Tuiuti, Zona Sul, Quebec, Iguaçu, Vila Esperança e Mandacaru. “Essas unidades funcionam como atenção primária às gestantes, e se constatado algum problema com a gestante, como a gravidez de risco, ela recebe a atenção média, que são as especialidades.”, diz ela.

Para ser atendida em uma unidade, a gestante deve fazer a carteira do posto de saúde próximo a sua casa. Após obter a carteira a gestante é atendida e, automaticamente, cadastrada no programa SIS pré-natal, que é um sistema de informação que foi desenvolvido pelo Datasus (banco de dados do Sistema Único de Saúde), com a finalidade de permitir o acompanhamento adequado das gestantes inseridas no PHPN (Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento). No SIS pré-natal está definido o mínimo de procedimentos para uma assistência pré-natal adequada. Permite o acompanhamento das gestantes, desde o início da gravidez até a primeira consulta do bebê com 40 dias, o puerpério.

O programa oferece ultrassom conforme a necessidade da gestante; todos os exames necessários; nove consultas, intercaladas pelo médico (que faz um atendimento ginecológico) e o enfermeiro (que orienta a gestante em como se alimentar, quais os cuidados com as mamas,...); parto vaginal ou cesária feito pelo médico que estiver de plantão em um dos hospitais de referência, Santa Casa ou Hospital Universitário, e o puerpério.

A cada gestante cadastrada no programa desde o primeiro trimestre até o puerpério, o Ministério da Saúde retribui com R$ 90, sendo R$ 40 ao município e R$ 50 ao hospital. “Isso soa como um incentivo para cidade lutar pela melhora da saúde materna, porque com isso a futura mãe deve fazer os exames e consultas da maneira como o ministério preconiza”, diz a responsável pela saúde da mulher.

Toda gestante pode e deve buscar um acompanhamento médico, que é muito importante, e está acessível a elas, basta que procurem por uma unidade de saúde no bairro em que mora. Podendo assim, evitar problemas como abortos espontâneos, desnutrição e cânceres de mama e colo de útero.

*Imagem meramente ilustrativa

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