terça-feira, outubro 11, 2005
Você sabe o que não vestir?
Muitas mulheres não se aceitam como são. Culpa da mídia? Talvez. Mas ao assistir ao programa “Esquadrão da Moda”, do canal pago People+Arts, comecei a pensar que talvez a roupa seja fundamental no processo da auto-estima. Para quem não conhece o programa , ele ensina mulheres (em geral com idades entre 35-50 anos) a se “vestirem bem”. Funciona da seguinte forma: algum amigo ou parente “denuncia” uma pessoa que é filmada (com uma câmera escondida) durante 2 semanas; depois ela é abordada pela equipe do “Esquadrão da Moda”, (formada pelas consultoras de moda Trinny Woodall e Susannah Constantine) e resolve se quer “entregar seu corpo e guarda-roupa” às especialistas em moda e depois ganhar uma bela quantia para renovar o guarda-roupa ou continuar como está. Se o convite é aceito, a “fita secreta” das 2 semanas é revelada e em 99,9% dos casos o semblante é de decepção, pois se imaginam bem diferentes do jeito que se vêem ali na televisão.
A princípio, o programa pode parecer apenas algo fútil, mais uma forma de se gastar dinheiro e enquadrar as pessoas nos padrões impostos. No entanto, ao se observar com maior cuidado percebe-se o quanto uma roupa pode fazer diferença na vida de alguém. Na maioria dos casos, ou as mulheres escondiam demais o corpo (principalmente gordinhas ou donas-de-casa que passam o dia cuidando dos filhos e da casa) ou elas o mostravam demais, usando roupas muito chamativas ou típicas de adolescentes. Elas, após caírem em si de que a roupa que usavam não ficava bem, (o espelho 360° ajuda muito essa percepção) passaram a seguir as novas normas e a mudança foi total. Não apenas no exterior como no interior.
Trinny e Susannah defendem a tese que não é preciso barbaridades para se ficar bonita, basta saber “o que não vestir” e como valorizar pontos positivos e esconder os negativos, fazendo com que as mulheres que antes se escondiam atrás de roupas largas e desleixadas, agora dediquem parte do seu tempo (antes exclusivo dos filhos e do marido) apenas com elas mesmas, fazendo a auto-estima chegar ao ponto máximo. Da mesma forma, as que se vestiam vulgarmente (com roupas muito decotadas, apertadas ou curtas), caem em si, passam a se vestir de forma mais apropriada e a sentirem-se como mães que realmente são e não mais como adolescentes. O que acontece é que nenhuma mulher gosta do fato de estar envelhecendo e acredita que se continuar usando roupas jovens, poderá se manter jovem, mas não percebe que vestir-se como sua filha, por exemplo, apenas explicitará a idade que tanto quer retardar.
O programa através das dicas de “o que vestir” e “o que não vestir”, proporciona uma valorização do corpo que cada uma tem – independente desta ser magrinha ou gordinha – e as mulheres, ao invés de ficarem desesperadas para entrarem nos padrões de beleza, passam a não sentir mais vergonha de serem quem elas são e começam a se aceitar mais e, desta forma, são mais felizes. Assim, percebem que se sentiam mal não por estarem acima ou abaixo do peso, mas por usarem roupas inadequadas para seu tipo de corpo. E o resultado é uma mulher mais segura, confiante e, é claro, muito mais fashion!
*Foto do site Aol
A princípio, o programa pode parecer apenas algo fútil, mais uma forma de se gastar dinheiro e enquadrar as pessoas nos padrões impostos. No entanto, ao se observar com maior cuidado percebe-se o quanto uma roupa pode fazer diferença na vida de alguém. Na maioria dos casos, ou as mulheres escondiam demais o corpo (principalmente gordinhas ou donas-de-casa que passam o dia cuidando dos filhos e da casa) ou elas o mostravam demais, usando roupas muito chamativas ou típicas de adolescentes. Elas, após caírem em si de que a roupa que usavam não ficava bem, (o espelho 360° ajuda muito essa percepção) passaram a seguir as novas normas e a mudança foi total. Não apenas no exterior como no interior.
Trinny e Susannah defendem a tese que não é preciso barbaridades para se ficar bonita, basta saber “o que não vestir” e como valorizar pontos positivos e esconder os negativos, fazendo com que as mulheres que antes se escondiam atrás de roupas largas e desleixadas, agora dediquem parte do seu tempo (antes exclusivo dos filhos e do marido) apenas com elas mesmas, fazendo a auto-estima chegar ao ponto máximo. Da mesma forma, as que se vestiam vulgarmente (com roupas muito decotadas, apertadas ou curtas), caem em si, passam a se vestir de forma mais apropriada e a sentirem-se como mães que realmente são e não mais como adolescentes. O que acontece é que nenhuma mulher gosta do fato de estar envelhecendo e acredita que se continuar usando roupas jovens, poderá se manter jovem, mas não percebe que vestir-se como sua filha, por exemplo, apenas explicitará a idade que tanto quer retardar.
O programa através das dicas de “o que vestir” e “o que não vestir”, proporciona uma valorização do corpo que cada uma tem – independente desta ser magrinha ou gordinha – e as mulheres, ao invés de ficarem desesperadas para entrarem nos padrões de beleza, passam a não sentir mais vergonha de serem quem elas são e começam a se aceitar mais e, desta forma, são mais felizes. Assim, percebem que se sentiam mal não por estarem acima ou abaixo do peso, mas por usarem roupas inadequadas para seu tipo de corpo. E o resultado é uma mulher mais segura, confiante e, é claro, muito mais fashion!
*Foto do site Aol
Comments:
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po.. agora fiquei pensando.. será que eu uso roupas adequadas para minha idade? :P hehe
é interessante observar o quanto as pessoas não sabem escolher como se vestir... tecnicamente, ninguém nos ensina o que usar, e o que não usar... a gente aprende vendo nos outros, e nem sempre o que fica bem no outro fica bem pra nós... complicado isso o.0
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é interessante observar o quanto as pessoas não sabem escolher como se vestir... tecnicamente, ninguém nos ensina o que usar, e o que não usar... a gente aprende vendo nos outros, e nem sempre o que fica bem no outro fica bem pra nós... complicado isso o.0
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