sábado, dezembro 24, 2005
Imagem não é nada?
Um jornal de Maringá publicou uma reportagem ontem, 23, falando que o número de moradores adultos de rua na cidade saltou de 35 para 90 em apenas três anos. O que chamou minha atenção na reportagem é o foco dado por ela. Ao invés de trazer formas de como melhorar este problema, ou de tentar saber o porquê do aumento de moradores de rua neste ano, a reportagem apenas mostrou como tais visitantes são incômodos e indesejados.
Foram entrevistados comerciantes, consumidores e até um flanelinha e um vendedor de balas, mas a reportagem se limitou apenas a mostrar a imagem negativa que Maringá está passando aos seus turistas e como a concorrência no ramo “pedinte -vendedor de bala - guardador de carro” aumentou na época de final de ano. A questão é que qualquer um que dê uma volta pelo centro maringaense pode perceber tudo que foi descrito pela matéria e o que realmente as pessoas gostariam de saber foi omitido, ou seja, qual a solução do problema.
E eu não digo solução do tipo “tampar sol com a peneira” ou, em outras palavras, “mandar tudo pra Sarandi”, falo de soluções de verdade. O que a matéria mostra são projetos que já existem, mas que pelo visto não estão fazendo muito efeito, já que o número de moradores de rua não parou de crescer. Na verdade, o repórter não pareceu muito preocupado com a questão social, mas em manter a BOA APARÊNCIA da cidade (o que, na minha opinião, reflete a real e única preocupação dos moradores maringaenses que, em sua maioria, pertencem à classe média e média/alta).
É... e ainda tem gente que diz que imagem não é nada... se fosse assim não teriam espalhado uns famosos outdoors Brasil afora mostrando Maringá como a cidade mais segura do Brasil...
mas isso é outra história...
*Foto retirada do site zonalibre
Foram entrevistados comerciantes, consumidores e até um flanelinha e um vendedor de balas, mas a reportagem se limitou apenas a mostrar a imagem negativa que Maringá está passando aos seus turistas e como a concorrência no ramo “pedinte -vendedor de bala - guardador de carro” aumentou na época de final de ano. A questão é que qualquer um que dê uma volta pelo centro maringaense pode perceber tudo que foi descrito pela matéria e o que realmente as pessoas gostariam de saber foi omitido, ou seja, qual a solução do problema.
E eu não digo solução do tipo “tampar sol com a peneira” ou, em outras palavras, “mandar tudo pra Sarandi”, falo de soluções de verdade. O que a matéria mostra são projetos que já existem, mas que pelo visto não estão fazendo muito efeito, já que o número de moradores de rua não parou de crescer. Na verdade, o repórter não pareceu muito preocupado com a questão social, mas em manter a BOA APARÊNCIA da cidade (o que, na minha opinião, reflete a real e única preocupação dos moradores maringaenses que, em sua maioria, pertencem à classe média e média/alta).
É... e ainda tem gente que diz que imagem não é nada... se fosse assim não teriam espalhado uns famosos outdoors Brasil afora mostrando Maringá como a cidade mais segura do Brasil...
mas isso é outra história...
*Foto retirada do site zonalibre
Comments:
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Eu não li a matéria, mas tomando por base seus comentários acerca da mesma, lhe pergunto: qual o problema em só mostrar o quão incômodo são os andarilhos numa cidade como Maringá? Nem todo artigo jornalístico precisa ser um guia de como melhorar a vida das pessoas. Aliás, isso nem é serviço de jornalista. Este deve se limitar a relatar fatos... Deixe para os sociólogos e autoridades competentes a tarefa de cuidar dos necessitados.
[]'s!
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