sexta-feira, outubro 07, 2005
“Olho por olho, dente por dente”
“90% dos assassinos são doentes mentais, um percentual mais alto do que estimado anteriormente”, destacou um estudo sueco publicado em uma edição da revista científica Forskning och Framsteg. Este percentual é mais alto do que o detectado em estudos similares realizados em outros países da Europa ocidental.
As doenças psiquiátricas atestadas incluem esquizofrenia, distúrbios de personalidade, ansiedade, estresse pós-traumático e depressão. Muitos dos condenados sofriam de duas ou mais destas doenças e metade deles tinha um histórico de abuso de substâncias.
Mas os autores da pesquisa, Martin Grann e Seena Fazel, do Instituto Karolinska, alegaram que suas descobertas podem ainda estar distantes da realidade, já que muitos assassinos cometem suicídio e, portanto, não chegam a ser submetidos a exames psiquiátricos.
A situação na Suécia é diferente da de países onde o crime organizado, o tráfico de drogas e o fácil acesso a armas resultam em um percentual mais alto de assassinatos, cometidos por pessoas que não são atestadamente doentes, destacaram os autores. Como exemplos, citaram os Estados Unidos, a Bolívia, a África do Sul e os países do Báltico.
Podemos aceitar à primeira vista que as pessoas fazem uma espécie de cálculo da relação “vantagem obtida/risco possível” em alguns casos. Por outro lado, se considerarmos que os criminosos, precisamente, não se regem pelo bom senso, não se percebe como poderão fazer complicados cálculos utilitaristas. Quem vai cometer um crime grave começa por errar no cálculo, primeiro, sobre a possibilidade de ser apanhado e acaba por errar ao não perceber que é a sua vida que está em jogo.
O castigo tem o sentido positivo de lhe mostrar que existem coisas que não se devem fazer. E a sua aplicação só é justa se não perder o objetivo educativo de vista. O castigo deve ser proporcional face ao mal cometido. Então, no caso de assassinos, o mais coerente seria condená-los a morte.
As doenças psiquiátricas atestadas incluem esquizofrenia, distúrbios de personalidade, ansiedade, estresse pós-traumático e depressão. Muitos dos condenados sofriam de duas ou mais destas doenças e metade deles tinha um histórico de abuso de substâncias.
Mas os autores da pesquisa, Martin Grann e Seena Fazel, do Instituto Karolinska, alegaram que suas descobertas podem ainda estar distantes da realidade, já que muitos assassinos cometem suicídio e, portanto, não chegam a ser submetidos a exames psiquiátricos.
A situação na Suécia é diferente da de países onde o crime organizado, o tráfico de drogas e o fácil acesso a armas resultam em um percentual mais alto de assassinatos, cometidos por pessoas que não são atestadamente doentes, destacaram os autores. Como exemplos, citaram os Estados Unidos, a Bolívia, a África do Sul e os países do Báltico.
Podemos aceitar à primeira vista que as pessoas fazem uma espécie de cálculo da relação “vantagem obtida/risco possível” em alguns casos. Por outro lado, se considerarmos que os criminosos, precisamente, não se regem pelo bom senso, não se percebe como poderão fazer complicados cálculos utilitaristas. Quem vai cometer um crime grave começa por errar no cálculo, primeiro, sobre a possibilidade de ser apanhado e acaba por errar ao não perceber que é a sua vida que está em jogo.
O castigo tem o sentido positivo de lhe mostrar que existem coisas que não se devem fazer. E a sua aplicação só é justa se não perder o objetivo educativo de vista. O castigo deve ser proporcional face ao mal cometido. Então, no caso de assassinos, o mais coerente seria condená-los a morte.
*Foto retirada do site “La flecha”
Comments:
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Mas pena de morte é voltar aos suplícios da idade média :T Há outras maneiras de se tentar a reinserção social do condenado :) (se é que ainda é possível acreditar no caráter educativo das instituições carcerárias)...
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