quarta-feira, setembro 28, 2005

 

Habitação não é um problema para Maringá

Maringá tem 228.653 habitantes, dentre estes somente 3,8% vive em condições de moradia inadequada. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) uma habitação inadequada é aquela que tem uma densidade excessiva por dormitório, não podendo ser superior a três pessoas por dormitório, além disso, são consideradas aquelas que não têm acesso à energia elétrica, que representa 0,1% da população maringaense, e não possuem banheiro, representado por 2,7% da população.

Para melhorar as condições de moradia e sua posse segura é que há a sétima meta, com o tema garantir a sustentabilidade ambiental. Esta meta faz parte da ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio). Estes objetivos foram elaborados pela ONU (Organização das Nações Unidas) e firmado com 189 líderes mundiais, que devem atingir as oito metas até 2015. O objetivo delas e alcançar um desenvolvimento global.

Neste tema há a melhora das condições de moradia, entretanto Maringá não tem muitos problemas com relação a isso, pois não há favelas como em grandes centros. A demanda que ainda necessita de moradia esta sendo atendida em programas conjuntos entre os governos federal, estadual e municipal.

Estipula-se que até agora houve a construção de 157 unidades habitacionais, dessas 54 foram construídas pela associação dos três governos, e ainda para este ano está prevista a construção de aproximadamente 180 unidades. O setor de habitação no município recebe um investimento de R$ 43 milhões, este valor é disponibilizado pela Caixa Econômica Federal, os engenheiros e acompanhamento são realizados pela Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) e os terrenos e infra-estrutura são de responsabilidade da Prefeitura Municipal. Assim o trabalho em conjunto dos governos procura melhorar a situação da habitação. “A nossa missão é levar moradia para quem não tem” afirma Sheila Aparecida do Nascimento que é a sub-gerente da Cohapar de Maringá.

A seleção das pessoas é feito através de um cadastro preenchido em 2000 pela Cohapar. Estas pessoas recebem a visita de técnicos da empresa e são selecionadas de acordo com sua atual situação de moradia e financeira. As pessoas com renda familiar superior a R$ 300 podem ir até a Caixa Econômica Federal e fazer um financiamento para compra, ampliação, reforma, construção e compra de materiai. Para estes, os recursos são provenientes da poupança, FGTS (fundo de garantia por tempo de serviço) ou de outras rendas da Caixa Econômica Federal, o mutuário pode pagar seu financiamento num prazo de 20 anos.

Porém este dinheiro não chega à população para qual é destinado, isso acontece muitas vezes porque pensam que este tipo de financiamento não é bom, ou por não estar regularizado legalmente. “A dificuldade do público é ir atrás de documentos para o financiamento” diz Sheila Aparecida do Nascimento. Mas há outras dificuldades como a aquisição de terrenos para construir, segundo José Carlos Martini que é gerente de mercado da Caixa Econômica Federal de Maringá “a maior dificuldade da pessoa conseguir adquirir ou financiar uma casa é o valor do terreno em Maringá”, para tirar dúvidas dessas pessoas a Caixa Econômica Federal esta realizando uma campanha sobre financiamento.

O problema de habitação inadequada provem de uma série de fatores e para solucionar isto é necessário um conjunto de ações para a melhora na condição de vida em geral. “A demanda que necessita de moradia é grande, porém estas pessoas não tem acesso ao crédito, esta demanda específica deve ser atendida por políticas públicas do governo” afirma José Carlos Martini. A população não tem acesso ao financiamento, “a carência das pessoas que possuem condições é a de ter conhecimento e acesso ao crédito onde é oferecido” diz José Carlos Martini. No entanto a pessoa estará em boas condições de moradia se, além de uma boa habitação, ela tiver acesso aos serviços de infra-estrutura básica como água tratada e saneamento básico.

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