Depois da compra de notebooks e tripés com valores altos comparados aos valores de mercado, a Câmara Municipal de Maringá sofre mais uma crise em relação aos vereadores, o foco desta vez cai sobre a vereadora Edith Dias e a suposta gravação em que a vereadora cobra de sua ex-assistente Rosimeri Aparecida Jovedi parte do salário da servidora, o valor de R$ 1.057,00 era entregue a vereadora e a servidora ficava com R$ 550,00.

Segundo o advogado de Edith a gravação é uma montagem, a mesma foi entregue no dia 6 de fevereiro aos jornais de Maringá e ao Ministério Público, hoje foi entregue ao presidente de Câmara, João Alves Corrêa, o pedido de abertura de uma Comissão Processante contra a vereadora, o pedido deverá ir a plenário, se aprovado deverá ser formado a Comissão.

Ultimamente a Câmara tem sofrido crises com a população, são equipamentos comprados com valores acima do mercado e agora este suposto “desvio” de salário, assim os vereadores voltam do recesso já com o trabalho de investigação interna, alguns já declararam a imprensa regional que não têm interesse em participar da Comissão por dar muito trabalho.

Essas crises podem abalar de certa forma a estrutura da Câmara e principalmente a imagem desta perante a comunidade que elege os vereadores que a compõe, não se sabe o que levou a compra dos notebooks e tripés, agora deverá se resolver o problema que envolve a vereadora em questão.

Quanto mais cedo apresentar os casos e soluções para a população melhor para a Câmara e seus vereadores, uma coisa pode-se perceber, nunca a Câmara sofreu tantas crises seguidas como nestes últimos tempos.