domingo, setembro 18, 2005
A resistência e valorização do regionalismo
A regionalização das comunicações parece ganhar força a cada dia. Com o processo de globalização em andamento há muito tempo e com sua devida intensificação na década de 90, o mercado se tornou saturado das produções jornalísticas concentradas nos grandes centros e distribuídas no mesmo teor para todos os outros municípios circundantes.
A princípio, parece que os termos “globalização” e “regionalização” são opostos. No entanto, em uma análise mais bem fundamentada, prova-se que o advento do regionalismo é uma conseqüência direta do processo de globalização, como forma de determinadas regiões se autoprotegerem de toda a integração econômica, política e cultural que está em andamento.
Quando há a exibição de um telejornal próprio de um município do interior, voltado unicamente para seus habitantes, os telespectadores criam orgulho pelo programa jornalístico. Primeiro porque eles são capazes de ver na TV pessoas próximas e conhecidas; segundo porque conseguem fazer inferências a respeito de todos os assuntos veiculados, uma vez que se tratam de assuntos próprios da região; terceiro porque o nível de informação (mesmo que irrisório em termos de profundidade) da população local aumenta, pelo fato do número de telespectadores ser muito maior do que o público leitor dos impressos locais.
Quando há a concentração de informações produzidas unicamente nas grandes cidades, os receptores destas mensagens que não vivem naquele meio se informam unicamente do que ocorre lá, e não do “aqui”. As pessoas que aparecem na TV costumam então ser mais cultuadas, pela proximidade nula que elas exercem. E isso gera, a cada dia, uma saturação dos programas jornalísticos centralizados, que não atendem às necessidades imediatas locais da população enquanto informação.
Tal estudo, que é defendido por muitos comunicadores sociais, explica porque um telejornal como o Programa Pinga Fogo na TV, da Rede Independência (filial da Rede Bandeirantes de Maringá e região), tem uma alta audiência, mesmo sendo um telejornal de baixíssimo orçamento. Audiência esta que se equipara e chega a ultrapassar, inclusive, a do telejornal Paraná TV, da Rede Globo, por este ficar demasiadamente concentrado nos aspectos gerais das cidades do Paraná, cultuando a região de Curitiba. O Programa Pinga Fogo na TV (mesmo sendo sensacionalista) atêm-se principalmente às particularidades de Maringá e região, e justamente por isso, tem a maior audiência neste local.
A princípio, parece que os termos “globalização” e “regionalização” são opostos. No entanto, em uma análise mais bem fundamentada, prova-se que o advento do regionalismo é uma conseqüência direta do processo de globalização, como forma de determinadas regiões se autoprotegerem de toda a integração econômica, política e cultural que está em andamento.
Quando há a exibição de um telejornal próprio de um município do interior, voltado unicamente para seus habitantes, os telespectadores criam orgulho pelo programa jornalístico. Primeiro porque eles são capazes de ver na TV pessoas próximas e conhecidas; segundo porque conseguem fazer inferências a respeito de todos os assuntos veiculados, uma vez que se tratam de assuntos próprios da região; terceiro porque o nível de informação (mesmo que irrisório em termos de profundidade) da população local aumenta, pelo fato do número de telespectadores ser muito maior do que o público leitor dos impressos locais.
Quando há a concentração de informações produzidas unicamente nas grandes cidades, os receptores destas mensagens que não vivem naquele meio se informam unicamente do que ocorre lá, e não do “aqui”. As pessoas que aparecem na TV costumam então ser mais cultuadas, pela proximidade nula que elas exercem. E isso gera, a cada dia, uma saturação dos programas jornalísticos centralizados, que não atendem às necessidades imediatas locais da população enquanto informação.
Tal estudo, que é defendido por muitos comunicadores sociais, explica porque um telejornal como o Programa Pinga Fogo na TV, da Rede Independência (filial da Rede Bandeirantes de Maringá e região), tem uma alta audiência, mesmo sendo um telejornal de baixíssimo orçamento. Audiência esta que se equipara e chega a ultrapassar, inclusive, a do telejornal Paraná TV, da Rede Globo, por este ficar demasiadamente concentrado nos aspectos gerais das cidades do Paraná, cultuando a região de Curitiba. O Programa Pinga Fogo na TV (mesmo sendo sensacionalista) atêm-se principalmente às particularidades de Maringá e região, e justamente por isso, tem a maior audiência neste local.