quinta-feira, junho 09, 2005
O poder da imagem
Anna Paula Lomas
Ontem, no 2º Simpósio Maringaense de Jornalismo, o fotógrafo Orlando Brito teve como tema de suas falas a sua especialidade: fotografias. E, o que era para ser uma oficina, acabou sendo uma palestra descontraída, onde ele compartilhou algumas de suas experiências com futuros jornalistas.
Orlando nasceu no dia 08 de fevereiro de 1950, em Minas Gerais, e iniciou seu trabalho fotográfico aos 15 anos. Já viajou por mais de 50 países e fez mais de 40 exposições pelo Brasil e pelo mundo. Hoje, ele é diretor de sua agência de fotografia Obritonews. Diz que a fotografia não se restringe ao fotojornalismo, possui outras coisas legais para se fotografar, como: produtos, casamentos, moda,... Ele escolheu o campo que envolve o poder, fotografando cenários políticos. E confessa ter sido influenciado pelo fotógrafo francês, que traçou caminhos novos e definitivos como o fotojornalismo, Henri Cartier – Bresson.
Segundo Brito, antes a foto servia apenas para resolver problemas de diagramação do jornal, hoje, é uma tremenda peça de comunicação com a qual o fotógrafo transporta de um lugar para outro algo que está acontecendo. Fala, também, um pouco sobre a televisão como sendo um meio fascinante, mas que não se tem o menor controle sobre o que está se vendo. “Em Tv, se vê mais apresentadores de notícia do que verdadeiros jornalistas. Uma coisa é ser repórter/redator, outra é ser datilógrafo.” Por isso, cada um deve saber muito bem o que quer do jornalismo, afirmando que de todas as mídias, a fotografia é a única que não expõe seu autor.
Brito diz que nunca ninguém pensou nos três lados da fotografia, sendo eles quem vê a foto, o personagem da mesma e o fotógrafo. Esse terceiro tem a função dolorida de informar quando fotografa cenas de desgraça.
Sobre fotos digitais, ele confessa que no início tinha preconceito, mas agora é uma bobagem não utilizar, pois num mundo onde tudo é muito veloz, não dá para não desfrutar dessa tecnologia.
Por fim, Orlando diz que é preciso ler a fotografia, porque cada elemento contido nela possui um valor. E encerra sua palestra dando dicas como: para se fotografar melhor deve-se ter conhecimento do assunto a ser fotografado; não lamentar o que perdeu, pois toda hora tem algo maravilhoso acontecendo; ver se o que se tentou fazer na foto deu certo; ter sensibilidade; desenvolver intimidade com seu personagem;... E o fundamental: dominar a técnica.
Orlando nasceu no dia 08 de fevereiro de 1950, em Minas Gerais, e iniciou seu trabalho fotográfico aos 15 anos. Já viajou por mais de 50 países e fez mais de 40 exposições pelo Brasil e pelo mundo. Hoje, ele é diretor de sua agência de fotografia Obritonews. Diz que a fotografia não se restringe ao fotojornalismo, possui outras coisas legais para se fotografar, como: produtos, casamentos, moda,... Ele escolheu o campo que envolve o poder, fotografando cenários políticos. E confessa ter sido influenciado pelo fotógrafo francês, que traçou caminhos novos e definitivos como o fotojornalismo, Henri Cartier – Bresson.
Segundo Brito, antes a foto servia apenas para resolver problemas de diagramação do jornal, hoje, é uma tremenda peça de comunicação com a qual o fotógrafo transporta de um lugar para outro algo que está acontecendo. Fala, também, um pouco sobre a televisão como sendo um meio fascinante, mas que não se tem o menor controle sobre o que está se vendo. “Em Tv, se vê mais apresentadores de notícia do que verdadeiros jornalistas. Uma coisa é ser repórter/redator, outra é ser datilógrafo.” Por isso, cada um deve saber muito bem o que quer do jornalismo, afirmando que de todas as mídias, a fotografia é a única que não expõe seu autor.
Brito diz que nunca ninguém pensou nos três lados da fotografia, sendo eles quem vê a foto, o personagem da mesma e o fotógrafo. Esse terceiro tem a função dolorida de informar quando fotografa cenas de desgraça.
Sobre fotos digitais, ele confessa que no início tinha preconceito, mas agora é uma bobagem não utilizar, pois num mundo onde tudo é muito veloz, não dá para não desfrutar dessa tecnologia.
Por fim, Orlando diz que é preciso ler a fotografia, porque cada elemento contido nela possui um valor. E encerra sua palestra dando dicas como: para se fotografar melhor deve-se ter conhecimento do assunto a ser fotografado; não lamentar o que perdeu, pois toda hora tem algo maravilhoso acontecendo; ver se o que se tentou fazer na foto deu certo; ter sensibilidade; desenvolver intimidade com seu personagem;... E o fundamental: dominar a técnica.
Comments:
<< Home
Oi Anna... gostei muito do seu texto, da forma como você captou as coisas... só tente da próxima vez, expressar mais sua opinião.
Mas parabéns pela sua "estréia"
Um beijo
Mas parabéns pela sua "estréia"
Um beijo
Obrigada por contar o que aconteceu, porque enforquei a oficina de foto ontem!! hehehe
Opinião de bruna: precisa-se tanto de sensibilidade quanto de técnica para fotografar. É pela sensibilidade que você consegue olhar para aquilo que todos olham e ver algo mais.
Postar um comentário
Opinião de bruna: precisa-se tanto de sensibilidade quanto de técnica para fotografar. É pela sensibilidade que você consegue olhar para aquilo que todos olham e ver algo mais.
<< Home